Page 634 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DE SÍFILIS GESTACIONAL E CONGÊNITA DE UMA CIDADE DA REGIÃO METROPOLITANA DE
FORTALEZA
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 046.294.583-95 Maria Ivone Damasceno Bôto Cruz Prefeitura de Maranguape
766.010.303-25 Valderir Ferreira de Andrade Neto Secretaria Municipal de Maranguape
061.117.673-48 Nilza Carla Barros Cordeiro de Abreu Prefeitura de Maranguape
044.150.773-58 Fernanda Rocha Honório de Abreu Prefeitura de Maranguape
139.001.373-15 Karla Maria Carneiro Rolim Universidade de Fortaleza
440.871.443-72 Mirna Albuquerque Frota Universidade de Fortaleza
011.833.743-21 Camila Santos do Couto Unifversidade de Fortaleza
Resumo
INTRODUÇÃO: A Sífilis é uma doença infecciosa, tem sua transmissão por via sexual, transplacentária, perfurocortantes contaminados e
por transfusão sanguínea. Pode acometer a mulher durante a gestação e não havendo tratamento ou sendo inadequado, há a disseminação
ao feto, ocorrendo à Sífilis Congênita. Além disso, encontra-se como um problema de saúde pública nos dias atuais, haja vista sua
incidência e agravos a saúde materna infantil. OBJETIVO: Realizar uma análise epidemiológica da incidência de casos de Sífilis Gestacional
e Congênita acometidos no município de Maranguape, Ceará. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de análise epidemiológica descritiva
dos dados referentes a casos de sífilis em gestante e congênita, através de dados secundários obtidos no Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN), notificados no município de Maranguape - CE, no intervalo de 2007 a 2017. O estudo foi realizado no
período de abril a maio de 2018. Os dados foram expressos em frequências absolutas e relativas. RESULTADOS: Verificou-se no período
de 2007 a 2017 um total de 13.920 nascidos vivos, dos quais 72 casos foram notificados como Sífilis Congênita, apresentando taxas de
incidência de 2,93 e 3,83 por 1000 nascidos vivos, nos respectivos anos de 2007 e 2016. Foram identificados no período
avaliado, 111 agravos de Sífilis Gestacional. Observou-se que a maioria das gestantes cujos recém-nascidos tiveram diagnóstico de Sífilis
Congênita, realizaram o pré-natal (63; 87,5%), possuíam de 20 a 39 (82; 73,9%) anos e tinham mais de 8 anos de estudo (49; 68,0%).
CONCLUSÃO: Evidenciou-se uma taxa elevada de Sífilis Gestacional e Congênita, além de um percentual alto para consultas de
pré-natais. Assim, estratégias que incorporem melhorias na rede de apoio diagnóstico, enfrentamento da doença, manejo clínico,
integração de parceiros e educações em saúde, são estratégias que favorecem o cuidado ao binômio mãe e filho, tendo potencial de
reduzir casos de sífilis e seus agravos.