Page 690 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
OS EFEITOS DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: REVISÃO SISTEMÁTICA
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 059.940.433-70 Flávia Helena Germano Bezerra Centro Universitário Estácio do Ceará
611.075.173-11 Luana Karoline Castro Silva Centro Universitário Estácio do Ceará
068.783.103-26 Yuri da Silva Ribeiro Centro Universitário Estácio do Ceará
444.015.403-44 Ismênia de Carvalho Brasileiro Centro Universitário Estácio do Ceará
824.861.233-34 Liana Rocha Praça Centro Universitário Estácio do Ceará
047.446.053-38 Jacqueline Duarte Cavalcante Centro Universitário Estácio do Ceará
Resumo
Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é caracterizado por alterações vasculares focais e globais, que se manisfestam de forma
abrupta e insidiosa por um período superior à 24h, podendo gerar déficits neurológicos e/ou motores. A reabilitação, através da mobilização
precoce (MP), é importante para otimizar a plasticidade cerebral e acelerar a recuperação do paciente, além de evitar complicações
secundárias e minimizar o custo da hospitalização. Apesar de existir evidencias que falem que esse tipo de terapêutica favorece resultados
satisfatórios e que promovem a reorganização funcional do paciente, não há uma ampla ênfase sobre seus efeitos. Objetivos: Verificar na
literatura estudos que trazem os efeitos da mobilização precoce em pacientes com AVC. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática,
realizada no período de abril a maio de 2018 nas bases de dados Pubmed, Portal BVS, ScieLO, PEDro e Science Direct combinando os
descritores Early ambulation, Stroke, Day care, medical Physical Therapy Specialty nos idiomas inglês e português. Foram ncluídos ensaios
clínicos randomizados publicados entre 2004 e 2018 que incluíam a mobilização precoce na reabilitação de indivíduos com AVC.
Resultados: Foram encontrados inicialmente 407 artigos, destes, 151 foram descartados por estarem duplicados, 26 por não respeitarem os
critérios de elegibilidade e 1 por não apresentar o texto completo disponível, restando 7 artigos para serem analisados. Todos apresentaram
qualidade metodológica maior que 6 na escala PEDro com a pontuação média de 7,8. Nos estudos a MP foi aplicada dentro de um período
de 24h. Foi identificado através da utilização de escalas como a de BARTHEL que avalia a funcionalidade e a escala de RIVERMEAD que
avaia função motora, que a MP promove melhora significativa no perfil físico dos pacientes. Dentre os resultados, ainda foi encontrado um
estudo que indica que a MP pode melhorar os níveis de depressão e ansiedade. Conclusão: A MP pode ser utilizada e é eficaz no
tratamento de pacientes que sofreram AVC. A MP traz como benefício para estes pacientes a redução dos sintomas de depressão,
aceleração na marcha sem assistência, e auxilia a recuperação funcional. Assume-se que mais pesquisas precisam ser realizadas dando
foco a intensidade, duração e riscos da técnica, procurando mostrar os benefícios de forma individual para os tipos de AVC.