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ERASMUS+ - FOOD ON EUROPE’S TABLE – DUBLIN -
“Foi uma experiência inesquecível!”; é isto que respondemos a toda a gente que nos pergunta o que achá-
mos desta semana em Dublin com o projeto Erasmus+. Fizemos, sem dúvida, amigos para a vida e aprendemos
imensas coisas que nos irão ser úteis para sempre. Os dias eram preenchidos com as mais variadas atividades,
como assistir a peças de teatro, fazer passeios, ir a palestras... que nos enriqueceram em muitos aspetos, mas de
tudo, o mais importante, foi termos conseguido compreender um pouco mais a cultura dos 4 países que, além de
Portugal, participaram neste projeto. Passámos a conhecer um pouco mais das culturas irlandesa, francesa, sueca
e alemã. Apesar de algumas diferenças notórias como o horário das refeições, a gastronomia, a adaptação climaté-
rica na qual encontrávamos menos semelhanças devido a sermos o país com a temperatura mais quente (o único
em que não neva, na verdade), foi-nos possível identificar que há mais semelhanças do que diferenças. Algo curio-
so e que não estávamos, sem dúvida alguma, à espera. A maior dificuldade de adaptação, na nossa opinião, foi
mesmo ao horário das refeições. Como país latino que somos, a maioria dos portugueses está habituada a almoçar
e jantar um pouco mais tarde do que nos países mais a norte da Europa. Na escola, a hora de almoço era por volta
das 11:30 e o jantar, já em casa das “nossas” famílias, por volta das 18. No início, estranhámos, mas adaptámo-nos!
Para além das atividades programadas pela escola e pelos professores, tivemos sempre tempo livre para conhecer-
mos mais a cidade e uns aos outros. Todos os dias acabávamos por apanhar o autocarro e irmos a Dublin. A meia
hora de viagem, também nos dava tempo para convivermos entre nós. Uma vez na cidade, podíamos andar com
quem quiséssemos a passear e a petiscar sempre que dava, pois, como já foi referido, os nossos horários eram
diferentes e àquela hora andávamos sempre com fome. Já que estávamos entre 5 diferentes nacionalidades, uma
coisa que gostávamos muito de fazer era ensinar e traduzir palavras e frases, e mostrar músicas dos vários países
uns aos outros. Mas, apesar disso, a única forma de conseguirmos comunicar entre nós era o inglês e, passada
uma semana, já só pensávamos todos em inglês.
De entre todas as nacionalidades, aquela com a qual nos identificámos mais foi com a francesa devido à partilha
dos mesmos horários de refeição, hábitos e gostos comuns, e também pela gastronomia, pois, apesar de diferente,
é aquela que mais se assemelha com a nossa. Criámos grandes laços com este grupo, mas também com os das
outras nacionalidades e durante as longas conversas que tivemos sobre cada país, arranjávamos sempre forma de
encontrar novas semelhanças entre nós.
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