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6574 Cuidados na higiene, conforto e eliminação
              Formador: Bruno Duarte Carvalho Pinto


              O primeiro banho que dei a um paciente acamado foi á ano e meio, conhecia a teoria

              (Higiene da pessoa idosa em lares e centros de dia),  com ajuda de um enfermeiro que
              prestava apoio ao mesmo utente, e conhecia muito bem as rutinas dele e explicou-me,

              como  o  senhor  gostava    que  lhe  dessem  banho  e  em  que  posições  ficava  mais

              confortável na cama. Era um paciente que tinha muito medo de caminhar, quando
              chegou do hospital, após 15 dias de internamento, devido a uma pneumonia, fico sem

              força nas pernas. Como o sistema respiratório era seu ponto mais fraco, utilizava várias
              toalhas para proteger a sua intimidade, e para evitar que apanhasse correntes de ar,

              esta técnica aprendi-a num curso de massagem.  Nas primeiras semanas no momento

              de hidratar as pernas, fazia ginástica passiva, para que ganhasse tonificação muscular
              e também ao transladar da cama para o cadeirão, amparava-o para que ficasse em pé

              alguns segundos, antes de colocar na posição sentado.

              Gostei muito desta UFCD, por ser uma pessoa pragmática, aprendo mais com a prática

              que com a teoria, também o enfoque do banho hospitalar varia muito de banho em

              apoio domiciliar, porque a prioridade era evitar as infeções cruzadas e usar os EPIS,
              as limitações no material hospitalar, limpar a cama e mudar os  lenções diariamente,

              e nem  falar que o tempo que tardava em dar um banho no apoio domiciliar, equivalia

              a dar 3 ou 4 pessoas num hospital. Aprendi muito a importância de avaliar a um doente
              e ajustar o banho de acordo com a avaliação, também aprendi que como as pessoas

              estão  mais fragilizadas,  devemos  respeitar que quando  os  utentes  não  se estão  a
              sentir  bem  e  não  querem  receber  banho,  dar-lhe  só  uma  higiene  mais  ligeira.  A

              observação da pele é de vital importância, sobretudo quando começam a aparecer os
              sintomas das úlceras de pressão, tratadas a tempo evitam muita dor e desconforto no

              utente, por não falar nos custos do tratamento associados as mesmas. A comunicação

              durante o banho é relevante, não só para ter autorização implícita do doente em cada
              passo da higienização, mas também porque ganhamos a sua confiança, ajudamos de

              certa forma a subir a sua autoestima. Devemos capacitar e perseverar para que  o






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