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DEVOCIONÁRIO: Lições que enriquecem





                  DO CONTENTAMENTO

                  2Reis 4.8-10, 13


                  8  Certo  dia,  Eliseu  foi  a  Suném,  onde  uma  mulher  rica  insistiu  que  ele  fosse  tomar  uma
                  refeição em sua casa. Depois disso, sempre que passava por ali, ele parava para uma refeição.
                  9 Em vista disso, ela disse ao marido: "Sei que esse homem que sempre vem aqui é um santo
                  homem de Deus. 10 Vamos construir lá em cima um quartinho de tijolos e colocar nele uma
                  cama, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina para ele. Assim, sempre que nos visitar ele
                  poderá ocupá-lo".


                         Contentamento é o estado se sentir contente, feliz com o que tem ou com o que é. Não
                  é um convite para a preguiça, mas um estado de gratidão que conduz ao uso responsável dos
                  bens sem a sede insana de ter mais do que tem ou ser mais do que o que já é. Sede insana viu?
                  Não desejo legítimo a lutar pelo que é bom.
                         Essa definição pode ser bem aplicada ao profeta Eliseu e ao casal de Suném. Ele com
                  a  ascensão  ao  ofício  de  profeta  gozava  de  uma  boa  relação  com  o  rei  e  com  as  demais
                  autoridades da nação. Ainda que soubesse que tinha tanta projeção e, que, se quisesse poderia
                  ter o que desejasse, aceitou ser hóspede de um casal num quarto simples com uma mobília
                  modesta num recuado da casa do casal. Ele não se aproveitou da boa vontade dessa gente,
                  mas foi agradecido pelo gesto amoroso deles (2Reis 2.8-10).
                         O contentamento do profeta se devia ao fato de saber que Deus nos dá aquilo de que
                  precisamos para viver na medida certa e no tempo certo.
                         Satisfação  e  alegria  é  que  podemos  vê  no  casal  sunamita  também.  A  proposta  do
                  profeta de interceder por eles junto às autoridades maiores do país teve como resposta “eu
                  habito no meio do meu povo” (2Reis 4.13). Significava dizer: tenho tudo de que preciso para
                  viver sossegadamente e conviver o que me falta.
                         O casal rico repartiu do que tinham com o profeta e, creio que o faziam com outros
                  também. Casa, comida, mobília, amizade, aconchego eram presentes de um coração cheio de
                  contentamento. A alegria de saber que tinham recebido muitas bênçãos de Deus os fazia viver
                  gratamente e ainda repartir. A gratidão guiava suas vidas não a sandice pelo querer mais.
                         O contentamento é por si só uma bênção para quem o possui. Evita a angústia de uma
                  vida atribulada de sempre viver a busca de algo mais que sempre perde o valor quando se
                  obtém.  De  viver  o  ciclo  vicioso  do  querer  sem  medida.  A  falta  de  contentamento  leva  á
                  doença  de  nem  sequer  usufruir  do  que  se  tem  porque  se  está  sempre  ocupado  com  o  que
                  estaria para vir. O mundo está estressado pelo desejo de sempre mais.
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