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relação de adição. Temos dois conectores aditivos: e (para adição das
unidades positivas) e nem (para as unidades negativas).
Vejam-se os exemplos extraídos do Marquês de Maricá:
O velho teme o futuro e se abriga no passado.
Uma velhice alegre e vigorosa é de ordinário a recompensa da
mocidade virtuosa.
A pobreza e a preguiça andam sempre em companhia.
Não emprestes o vosso nem o alheio, não tereis cuidados nem receio.
Conjunções alternativas — Como o nome indica, enlaçam as
unidades coordenadas matizando-as de um valor alternativo, quer para
exprimir a incompatibilidade dos conceitos envolvidos, quer para exprimir
equivalência deles. A conjunção alternativa por excelência é ou, sozinha ou
duplicada a cada unidade:
"Quando a cólera ou o amor nos visita, a razão se despede" [MM].
Conjunções adversativas — Enlaçam unidades apontando uma
oposição entre elas. As adversativas por excelência são mas, porém e senão.
Ao contrário das aditivas e alternativas, que podem enlaçar duas ou mais
unidades, as adversativas se restringem a duas. Mas e porém acentuam a
oposição; senão marca a incompatibilidade:
"Acabou-se o tempo das ressurreições, mas continua o das insurreições"
[MM].
Artigo. Do lat. artĭcŭlu-, por meio das seguintes alterações, artĭcŭlu- > artĭgŭlu-
> artigoo > artigo: “articulação; membro; dedo; membro da frase”. Raiz indo-
europeia: ar- (‘colocar’, ‘ajustar’). Para o dicionário terminológico português,
é o determinante que é utilizado para indicar o grau de definitude ou
especificidade do nome que precede.
Para a gramática de Dionísio Trácio, “artigo é uma parte casual do
enunciado, preposta ou posposta à flexão dos nomes” (OLIVEIRA, 2011, p.
30); sendo que o grego antigo só admitia o artigo indefinido, em função de
sua racionalidade funcional, já que o artigo era compreendido como a parte
da oração que articulava o texto com alguma informação já dada, daí o