Page 44 - Veranigmas
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– Você diz isso porque não sabe qual é o meu palpite.
Adormeci e quando acordei, estávamos em New Jersey, que pelo
que Agatha me contou, era onde ficava a casa de Miss. Whitney.
– Pode parar aqui, obrigada. – disse Agatha ao motorista.
Fomos andando até casa de Emma, e quando chegamos,
MacDermott bateu na porta.
De repente a porta se abriu.
– Bom dia Miss Whitney, gostaríamos de conversar sobre o caso
do cruzeiro.
– Bom dia, mas, estou no meio do meu café da manhã, então,
voltem amanhã.
Fechou a porta na nossa cara. Agatha se irritou, tocou a
campainha e bateu na porta mais uma vez:
– Com licença Emma, precisamos de seu depoimento, se não,
precisaremos leva-la a delegacia novamente!
– Se não tenho outra escolha... então entrem
– Obrigada – disse Agatha satisfeita. Entramos, e logo sentamos
numa mesa pequena e apertada, começamos a conversar:
– Conte-nos o que aconteceu depois de virar amiga da Sarah – eu
perguntei com ar decidido.
– Além de virar amiga da Sarah, fiquei amiga também, de seu
noivo, Marcus. Como já disse, acabei me apaixonando, mas ele
continuava amando a Sra. Willians. Tentei me aproximar com objetivo
de deixá-la com ciúmes. Estava gostando tanto da sua companhia, que
achei que ele também gostava da minha, e o beijei. Mas pareceu que
nem gostava de mim, porque depois disso, ele me empurrou e foi
embora. Mais um erro que cometi.
– Obrigada pelo seu depoimento, Miss. Whitney, tem algo a
acrescentar? – perguntou minha amiga educadamente.
– Tenho – disse Emma de cabeça baixa – Encontrei, um bilhete.
– Que bilhete?– eu disse intrigado.
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