Page 52 - Veranigmas
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Depois de algumas horas na cena do crime vi que John tinha feito

                  algumas anotações e então perguntei:

                         – Então, amor, alguma coisa de interessante sobre o caso?

                         –  Algumas  coisas,  mas  nada  demais,  nada  que  dê  pistas  sobre  o
                  assassino do caso.


                         – Você tem algum suspeito?

                         –  Não,  mas  estou  achando  que  foi  que  algum  empregado  da
                  fazenda, mas uma coisa eu tenho certeza: não foi nenhum dos acusados.


                         – Quem você acha que é o acusado? Alguém da fazenda?

                         – Ainda não sei, só sei isso que eu te disse. Agora vamos embora
                  que estou ficando com um pouco de fome e também não tem mais nada o

                  que fazer aqui.

                         Fomos ao hotel mais próximo da fazenda, não era um hotel muito
                  chique, mas  era razoável para passar apenas  uma noite. Jantamos uma
                  deliciosa carne bem passada, fomos direto para cama para no dia seguinte

                  acordar bem cedo para investigar o caso o mais rápido possível.

                         Acordamos às cinco da manhã, tomamos café e fomos direto para a
                  fazenda que ficava há dez minutos do hotel.


                         Chegamos lá e demos de cara com pegadas, então as seguimos por
                  uns 15 minutos. Quando vimos, estávamos no meio de uma floresta vazia.
                  Fomos enganados. Ficamos decepcionados por ver que as pegadas foram

                  feitas para nos enganar.

                         Voltamos para fazenda com muita raiva e ódio por ter andado tanto
                  para nada.


                         John, muito decepcionado, queria interrogar todos os empregados
                  que na fazenda estavam, e eu também com muito ódio concordei.

                         Primeiro interrogamos o motorista que estava lavando o carro.

                         – Olá, meu caro senhor, teria dez minutos para falar conosco?


                         – Claro, meu jovem, só deixa eu acabar de lavar a janela do carro.

                         – Muito obrigado, te encontro na cena do crime.

                         – Está bem.





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