Page 6 - Veranigmas
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Na manhã seguinte já tinham contido as chamas então voltaram lá

               – Podemos entrar, agente policial?

               – Garotada, é perigoso e não vocês não têm autorização do meu superior, ou seja, não!

               Ficaram tristes com a notícia, então pensaram outro modo de entrar lá. Deram uma
        volta e descobriram uma grade da ventilação aberta que parecia suspeita. Pensaram que podia

        ser  uma  possível  rota  de  fuga  ou  apenas  uma  grade  fora  do  lugar.  Por  via  das  dúvidas,
        decidiram arriscar e entraram por lá.

               Tentaram fazer o mínimo de barulho possível para não chamar atenção dos agentes da
        polícia ou de qualquer pessoa. Foram agachados em busca de pistas ou de visões da fábrica.
        Só  encontraram  uma  coleção  de  fotos  de  trabalhadores  com  X  vermelhos,  parecendo  que
        foram mortos. Ficaram assustados e quase deram um grito de horror, esse alguém era cruel.
        Pegaram as fotos e foram para casa. As fotos eram impressas em papel caro de alta qualidade

        e tinham um pouco de queimaduras.

               No caminho de casa se perguntavam por que o tal havia feito isso:

               – Por que você acha que o tal cometeu esse crime?

               – Acho que por poder!

               Chegaram  em  casa  e  analisaram  as  fotos  e  perceberam  que  uma  delas  era  do
        desaparecido presidente.


               Foram  dormir  porque  estavam  cansados  desse  longo  dia.  De  manhã  foram  a  um
        hospital público onde estavam internados a maioria dos trabalhadores atingidos pela explosão
        e pelas chamas.

               Tentaram achar alguém, que desse um depoimento que poderia ajudar a resolver esse
        transtorno.  Depois  de  um  bom  tempo  de  perguntando  para  trabalhadores  da  fábrica,
        demoraram, pois, muitos estavam inconscientes ou não queriam dizer. Mas, enfim, acharam
        um jovem que queria dizer o que sabia. Argumentou:


               – Vi um homem perto dos botijões de gás e ele tinha algo que parecia um acendedor,
        logo me virei e ouvi um enorme estrondo e ele gritou: “Botijão está pegando fogo! Corram!”

               – Mas quem era ele?

               – Nunca o vi na fábrica antes, mas tive a impressão de tê-lo visto entrando da drogaria
        que fica próxima à fábrica, mas só isso.

               – Está bom. Foi o bastante, valeu pelo depoimento.


               Voltaram para casa felizes com o que conseguiram, mas um pouco desconfiados, pois a
        maioria dos trabalhadores não contou nada. Ele poderia ser apenes um cúmplice.

               Logo depois foram ao hospital, onde o presidente deveria estar internado. No caminho
        viram pequenas poças que pareciam ser de sangue, começaram a aumentar a guarda. Logo


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