Page 20 - Coletânea e Genealogia da Família Baldissera
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A EMIGRAÇÃO
Po ue ossos oos tivea ue aadoa a Itlia? Segaffedo, Luiao. Tatto da: Gli Italiai Nelle Vie Del Modo. .
E os italianos residentes fora do país não passavam de 100.000. Eram pessoas que haviam deixado suas regiões sem provocar grandes alterações sociais e econômicas. A partir de 1870 a situação muda. Até o final do século, isto é, em 30 anos emigraram mais de meio milhão de italianos. Uma cifra oficial provavelmente muito longe da verdade, pois não era possível computar os numerosos clandestinos que embarcavam sem deixar traços. Estes fluxos migratórios eram direcionados aos países europeus e também às duas Américas. Aparecem, hoje, como fenômenos históricos de massa quase impessoais. Na realidade, foi uma soma enorme de tragédias individuais onde a dor da partida somava-se a angústia do desconhecido, a pobreza da qual fugiam encontrava, aqui, uma completa falta de estrutura. Este êxodo escravizou muitas cidades deixando um rastro sem fim de sofrimento e desespero para quem partia e também para os que ficavam.
O maior número de emigrações vem da região setentrional – do Vêneto. A principal causa estava na crise gravíssima que ocorria por décadas nas regiões agrícolas do norte da Itália. Nas regiões meridionais/Sul, o êxodo foi mais tardio. Apesar da pobreza, se produzia na medida para o sustento familiar e também pelo fato da ligação com as tradições serem muito fortes.
O êxodo continuou até o final de 1914, quando inicia a 1a Guerra Mundial. Os políticos, os industriais, os grandes proprietários de terras só visualizam os aspectos positivos desse fenômeno . A população cresce significativamente e não há trabalho para todos, portanto, a emigração era favorável, pois, desta foa soava vagas paa os desepegados. Nua pesaa ue este eaiso pesava soete soe os oos dos paetes, como também não pensaram que a emigração em massa retirava a força de trabalho e a capacidade criativa dando vantagens a muitos países que foram beneficiados com a emigração.
Resumindo, a Itália fez uma avaliação errada a nível econômico e histórico . Em 1921 os Estados Unidos restringiram medidas para a imigração reduzindo a absorção preferida dos italianos. Como consequência aumentou a imigração na Europa, principalmente para a França. Por outro lado, a ditadura fascista bloqueia a emigração por razões nacionalistas. Mesmo assim, de 1927 à 1939 saíram da Itália 700 mil pessoas com destino certo para a Alemanha. Com o fim da 2a Guerra Mundial se abre o 4o período de emigração italiana na Europa, por conta do desemprego e problemas econômicos que forçam os italianos a deixarem o seu país.
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