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2º Conto: Uma História de amor Compromisso assUmido no plano espiritUal
távamos que ela fizesse. Ela sempre mantinha aquele olhar dócil e gestos
serenos, acontecesse o que acontecesse.
Dona Santana olhava para o vazio, buscando lembranças da filha:―
Nossa filha não julgava, não condenava. Veja como não me enganei. Como
você ficava inquieto e infeliz, pensando nela e dizendo “nossa filha não vai
nos perdoar”, eu ficava em silêncio porque via seu jeito triste e não queria
criar situação com você, porque eu aprendi a me calar para não atritar conti-
go. Você, meu marido, atualmente vive zangado, colérico, violento, às vezes,
eu sentia medo de discutir qualquer assunto contigo.
O seu Cabral, naquele instante compreendeu o quanto estava equivo-
cado, e disse:
―Concordo, mulher, hoje tu podes desabafar, fale o que quiser porque
a felicidade que sinto na mente me permite que você faça e diga o que quiser
comigo.
Enquanto os pais conversavam Liz aproveitou para tomar banho, ajei-
tar um jantar digno para eles; deu uma nova aparência à cozinha, ao banhei-
ro, arrumou todos os espaços da casa, em seguida, os convidou para saírem
juntos.
Ao chegar à varanda ouviu parte da conversa dos pais, mas também
não quis interromper.
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