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2º Conto: Uma História de amor                                          Compromisso assUmido no plano espiritUal
         P      assaram-se quinze dias. Depois a espiritualidade intuiu Liz a tecer con-


                versações em torno do assunto.

                A intuição recebida por Liz.

               “Minha filha, você veio com a missão de restaurar as forças, o terreno do coração
          dos teus familiares; você, Claro e os teus filhos vivem aquinhoados de luz, de amor, que são
          o verdadeiro bem e patrimônio que devemos fazer.

               Contudo, temos que ter em nossas mentes que a vida é eterna. Não se sabe até
          quando o corpo vai resistir. Você pode, urgentemente, localizar os seus dois irmãos, que
          vocês terão muita luz e você vai acordar neles o desejo de amor.

               O teu irmão que trabalha contigo está bem aprumado e os outros estão em situação
          difícil. Estão sofrendo, ajude filha, ajude!”

               No mesmo dia a nossa irmã procurou falar com os pais, estes ficaram
          gratificados, falando também à filha do desejo que estavam de antes de mor-
          rer reverem os filhos.

               ―Mãe, morre o corpo, o espírito viverá sempre.― Liz esclareceu e con-
          tinuou― Eu e Claro já estamos com as pistas de onde eles se encontram.
          Iremos enviar um funcionário com recursos a fim de localizá-los e trazê-los
          até nós. Vamos orar, envolvendo-os.
               ―Filha, já que estamos no assunto. Estou também preocupada em aju-
          dar a família do casal que morreu à míngua por falta de atendimento. Hoje,
          nós não temos mais objetivos ligados aos interesses materiais, nós temos ape-
          nas interesses espirituais e quando resolvermos essas duas situações ficare-
          mos mais contentes. Temos que pedir perdão aos filhos porque à mulher e ao
          marido já não é mais possível.

               ―Quem disse que não é possível? ―indagou Liz

               ―Eu, filha. Acho que não é mais possível porque eles já morreram.

               ―É, mãe, mas nós podemos orar, envolvendo aqueles que prejudica-
          mos, pedindo-lhes perdão.



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