Page 34 - 210_270
P. 34
Em 1816 foi levantada, pelo “major Manuel Joaquim Interessante notar que durante mais de 100 anos não houve
Brandão de Sousa, às ordens do tenente-coronel Maximiano qualquer levantamento topográfico da cidade de Leiria, havendo
12
José da Serra”, como é referido na legenda, a planta de Leiria . somente, em 1917, um realizado pelo coronel Alexandre Baptista
É curioso que a única casa de um civil mencionada na planta da Costa Pereira (bisavô do autor) , à escala de 1:1000,
13
seja a de Maria Cândida Pereira da Silva Barba Alardo. Trata- enquanto esteve colocado no Regimento de Infantaria 7, desta
se da casa (onde viveu o fotógrafo Fabião) que se encontra em cidade.
face do Paço do Bispo e hoje da PSP, no Largo do Paço e que Sobre a datação desta planta, pois muitos a apontaram como
na “Décima de 1811” valia trinta e oito mil centos de réis, tendo sendo de 1809, ver o Cap. 7 de A Estrada de Rio Maior a
pago 7000 réis de Décima. Na planta de 1809 do Castelo de Leiria em 1791, da minha autoria, publicado em Leiria em 2011,
Leiria essa casa é mencionada como do coronel João Pereira, e Autoria e data da planta da cidade de Leiria no início do
filho precisamente de D. Maria Cândida Pereira da Silva Barbo século XIX no “I Congresso de História e Património da Alta
Alardo e de seu marido Silvério da Silva Fonseca. Estremadura”, Ourém: CEPAE e CM Ourém, 2011
Outro pormenor para que devemos chamar a atenção é
que o rio Liz é grafado na planta como Lena.
12 CHARTERS-D’AZEVEDO, Ricardo – William Charters – um oficial inglês 13 CHARTERS-D’AZEVEDO, Ricardo – Villa Portela, os Charters d’Azevedo e
em Leiria no seculo XIX. Leiria: Textiverso, 2013, Anexo II. as suas relações familiares em Leiria (séc. XIX). Lisboa: Gradiva, 2007, p. 324.
34

