Page 26 - Trabalho do Ir.`. Ap.´. Prof. VALDINEI GARCIA
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13 – ANTARES - Alfa Scorpii, a estrela vermelha gigante. Durante muitos séculos, a maior estrela
            conhecida. Às vezes confundida com Marte, razão do grego chama-la de "O Rival de Marte". Tanto
            Antares  como  Marte,  são  vermelhas  e,  ocasionalmente,  aparecem  próximas.  Por  essa  razão,
            Antares é conhecida como o astro regente do Guarda do Templo.

            Existem, ainda, representadas na Abobada Celeste do Templo Maçônico, quatro grupos de estrelas
            pertencentes a quatro constelações, sendo elas:


            1. ORION - Constelação equatorial é formada por quatro estrelas brilhantes com uma linha de três
            estrelas que formam o "Cinto de Orion" e são popularmente conhecidas como "as Três Marias" ou
            "os  Três  Reis  Magos".  No  Teto  do  Templo  só  são  representadas  as  três  estrelas,  porque
            representam a idade do Aprendiz, que ainda não tem o domínio do espírito sobre a matéria. Na
            tradição árabe mais antiga, Orion era chamada de "A Ovelha de Cinto Branco" e o avental de
            Aprendiz era feito, na sua origem de pele de carneiro. As três estrelas de Orion são regentes dos
            Aprendizes.

            2. HYADES ou HÍADAS. É o notável grupo de cinco estrelas formando a ponta de uma flecha na
            constelação de Touro. As Híadas são as regentes dos Companheiros.

            3.  PLÊIADES  -  É  um  outro  grupo  de  estrelas  da  mesma  constelação  de  Touro.  São  também
            conhecidas como "As Sete Irmãs". Elas regem os Maçons, a paz, plêiade de homens justos.


            4. URSA MAIOR -. É considerada a constelação mais antiga. No teto da Loja são Representadas as
            sete estrelas mais importantes que formam a "Charrua". A última estrela da cauda da Ursa Maior
            é ALKAID, também conhecida como BENETNASCH; ambos os nomes fazem parte da frase árabe
            "QUAID AL BANAT AD NASCH", que significa "A Chefe dos Filhos do Ataúde Mario". Este nome
            provém da concepção árabe mais antiga, que representava a Ursa Maior como um caixão e três
            carpideiras. Esta interpretação interessa à Maçonaria, pois a representação egípcia coincidia com
            a arábica, de um sarcófago (de Osíris) e sua viúva (Isis) e o filho da viúva (Orus) em procissão
            fúnebre.

            Ao  todo  contamos  35  (trinta  e  cinco)  astros  existentes  na  ABOBADA  CELESTE  DO  TEMPLO
            MAÇONICO, ressaltando a ausência do planeta Marte, o qual para os gregos era o deus da guerra
            e, como tal, não poderia figurar entre aqueles que buscam a paz e a harmonia universal, por isso
            foi para o átrio, o reino profano dos tumultos e das lutas.

            Por essa interpretação, Marte tem a incumbência de "cobrir o Templo", sendo o astro do Cobridor
            Externo, enquanto, do lado de dentro do Templo foi colocado Antares, do Cobridor Interno, para
            garantir a fronteira entre o mundo iniciático e o profano.




            CONCLUSAO










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