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Por fim, fez destaque às reuniões do Gabinete de Gestão Integrada
e a importância de ações realizadas em conjunto com os demais órgãos de
Segurança Pública.
O vereador Fabrício Tavares, fazendo referência ao baixo efetivo
das forças policiais, aduziu a falta de recursos destinados à Segurança
Pública. Falou, ainda, da importância de investimentos para a prevenção de
criminalidade – sendo o mais importante na educação de crianças e
adolescentes.
O delegado de polícia Márcio Steffens ressaltou que Pelotas está
vivenciando, assim como as demais cidades, uma verdadeira crise da
Segurança Pública, afirmando a importância dos órgãos públicos assumirem
as respectivas responsabilidades. Por fim, apresentou os índices criminais,
destacando a redução ocorrida no ano de 2016 em comparação ao ano de
2015 – o delegado credita a diminuição dos indicadores criminais às políticas
de Segurança Pública voltadas à prevenção da criminalidade.
Maria Fernanda Goetzke Pitrez, promotora de justiça de Pelotas,
referiu que o município está realizando proposições de integração das forças
de Segurança Pública, ressaltando a disposição Ministério Público em
cooperar com órgãos de segurança. Por fim, disse que o Estado tem de
ampliar as redes de atendimento para os viciados em drogas.
Vitor de Abreu Gastaud, representante da Ordem dos Advogados do
Brasil, falou sobre os problemas existentes no Presídio Regional de Pelotas,
pois está localizado em bairro residencial (ao lado de uma escola) e com
número de presos superior ao dobro da capacidade de engenharia de vagas.
Depois, referiu a existência de duas facções criminosas dentro da referida
casa prisional.
O médico-legista Vladimir Duarte, coordenador da 3 Coordenadoria
a
do Departamento Médico-Legal do Instituto-Geral de Perícias, afirmou que,
nos últimos anos, o aumento da criminalidade foi amplamente maior que o
crescimento populacional. Da mesma forma, os crimes se tornaram mais
graves e complexos. Por derradeiro, mencionou ser o Instituto-Geral de
Perícias um órgão de significativa importância para a Segurança Pública.
O agente penitenciário Vagner Souza referiu a necessidade de
revisão das políticas públicas para o sistema carcerário no Estado do Rio
Grande do Sul – especialmente em Pelotas, destacou falta de efetivo, de
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