Page 50 - Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE _CBPR
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Anatomia e Fisiologia
8.3.1.6.2. Movimentos.
Dois movimentos são fundamentais na articulação do joelho e que são a flexão
(perna para trás) e extensão (eixo longitudinal da perna fazendo continuação ao da coxa).
A tíbia e a fíbula articulam-se entre si por suas extremidades proximais e distais.
8.3.1.7. Articulação do Tornozelo
Juntura sinovial tipo gínglimo – une a tíbia e a fíbula ao tálus. É a articulação da
perna com o pé.
8.3.1.7.1. Superfícies Ósseas Articulares.
Na extremidade inferior da tíbia encontra-
mos a superfície articular inferior, aproximada-
mente quadrilátera, limitada medialmente pelo
maléolo medial que desce formando ângulo reto.
A face lateral desse maléolo apresenta a superfí-
cie articular do maléolo;
A fíbula contribui com o maléolo lateral em
cujo lado medial verificamos a presença da face
articular do maléolo fibular;
A face superior do tálus forma uma verda-
deira tróclea com sulco antero-posterior, a qual
se continua nas faces medial e lateral desse Fig 2.49 – Articulação do pé
osso por facetas articulares triangulares sendo a lateral (que corresponde ao maléolo fibu-
lar) bem maior que a medial.
8.3.1.7.2. Movimentos.
Flexão ou dorsiflexão (aproximação do dorso do pé da face anterior da perna), ex-
tensão ou flexão plantar (os dedos do pé se distanciam da perna), abdução ou eversão
(borda lateral do pé se eleva lateralmente), adução ou inversão (planta do pé se volta li-
geiramente para cima e medialmente), rotação (hálux se aproxima e se distancia da linha
mediana) e circundução (os dedos unidos descrevem círculos tendo como apoio a articu-
lação do tornozelo).
8.4. Relações anatômicas entre o sistema nervoso periférico, sistema
esquelético e sistema circulatório.
Uma vez que a maioria absoluta das ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombei-
ros envolvem traumatismos músculo esqueléticos sendo necessário a manipulação, ali-
nhamento e imobilização de partes traumatizadas do corpo das vítimas.
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