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ram a vossa missão. Sintais-vos Soldados que se podem orgulhar Felizmente que, no caso de Portugal, grande parte desse esforço
de terem cumprido com a vossa parte para esta enorme tarefa co- coletivo é executado bem para lá das nossas fronteiras físicas en-
letiva, que é a de criar condições para a segurança e bem-estar do quanto Estado. Por isso, tenho também de vos dizer que a vossa
povo afegão, mas também, para a segurança global. Ainda que à Missão não termina no momento em que voltam a pisar o nosso
distância, que somente física, tive ocasião de comprovar o vosso solo pátrio. O vosso regresso tem de ser capitalizado em duas ver-
empenhamento, dedicação e inquestionável profissionalismo, ma- tentes: fazendo jus a uma caraterística intrínseca dos militares,
terializado pelo reconhecimento das mais diversas entidades in- apoiando, com o vosso conhecimento, quem vos sucede, nesta e
ternacionais. Não pude deixar de sentir orgulho por também eu ser noutras missões desta tipologia, e, não menos importante, sensibi-
um soldado, como vós, forjado na mesma casa que vos aprontou e lizando os portugueses – os vossos familiares e amigos – para a
enviou para esta Missão. significado e importância destas missões que as Forças Armadas
Portuguesas têm levado a cabo ao longo dos últimos 25 anos.
Foi na Escola de Armas combinadas do Exército Afegão (Combat
Arms School) em Cabul, que ao longo destes seis meses os milita- Certo do vosso desempenho e do seu contributo para uma segu-
res da 3FND/BSAT/RSM contribuíram para a segurança coletiva, rança coletiva, é com segurança e orgulho que se vos aplica, tam-
treinando, aconselhando e apoiando a estrutura de comando da bém, a nossa divisa camoniana, “Feitos farão tão dignos de memó-
Escola na conceção, desenvolvimento e produção de treino eficaz e ria”.
eficiente, com a finalidade de atingir os objetivos e requisitos defi-
nidos pela RSM. Estou certo que o vosso desempenho concorreu
para que o nível de ameaça no TO se mantivesse baixo, podendo
assim os afegãos estarem mais perto da paz e da tranquilidade,
mas também, para que os cidadãos de Portugal, da Europa e dos
Estados que connosco compartilham o modo de viver em Demo-
cracia, possam continuar a viver em normalidade e sem receio de
perder a segurança e o bem-estar.
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Rascunho
