Page 8 - Le Petit Jan-Fev 2019
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RUINART, A BUSCA PELA EXCELÊNCIA ATRAVÉS DAS GERAÇÕES
“Esse livro deve ser aberto em nome de Deus e da Virgem Maria...”
Foi com essas palavras, escritas no dia 1° de setembro de 1729 por Nicolas Ruinart,
sobrinho do monge Benedito Dom Ruinart, que foi fundada a Casa de Ruinart.
Dom Ruinart, uma das mentes mais brilhantes de seu tempo, foi o primeiro a antecipar a
importância da produção e do comércio de champagne. Em suas viagens pela Europa,
notou um entusiasmo crescente por champagne nas classes aristocratas das Cortes Reais.
Vindo de uma família da região de Champagne que eram originalmente comerciantes de
tecido, passou sua sabedoria e visão do comércio de champagne para seu irmão, Nicolas
Ruinart. Dom Ruinart foi um pioneiro que já havia previsto a notoriedade do
Champagne, e seu sucesso comercial.
Mas foi necessário um decreto da Corte Real para o sonho se tornar uma realidade. No
dia 25 de maio de 1728, o Rei autorizou o transporte de garrafas de vinho; antes dessa
data, vinhos só podiam ser transferidos em barris, algo impensável para champagne.
Nicolas Ruinart, um verdadeiro empresário, tornou real a ambição de seu tio, o monge
Benedito Dom Thierry Ruinart, de fazer Ruinart a primeira casa de champagne.
Ao longo dos séculos, todos em controle da Casa de Ruinart tiveram como prioridade a
busca pela excelência. Com o tempo, os valores fundamentais de Ruinart –autenticidade,
qualidade, refinamento e franqueza- fortaleceram sua cultura e sua arte além de
estabelecer uma boa reputação estética perante os champagnes.
A ARTE DO SAVOIR-FAIRE DE RUINART SE ENCONTRA ENTRE A ÉTICA E O
EXPERTISE
Pioneira na comercialização do champagne, Ruinart também se destacou pelo exclusivo
savoir-faire. A adega principal administra o desenvolvimento dos vinhos de uma forma
magistral. As uvas envelhecem lentamente nas “Crayères”, as adegas de giz. A