Page 121 - A PÉROLA SELVAGEM - A ave de rapina
P. 121
A PÉROLA SELVAGEM - A ave de rapina, por Luciano Du Valle
rapidamente absorvida e propagada através dos séculos, pelos
representantes das diversas escolas de mistérios, que então
não tinham, e até a presente data ainda não encontraram, o
discernimento adequado para perceber a trama diabólica por
detrás da grande revelação da luz. Podemos assim dizer que
o judeu Abrahan, foi um dos muitos seres a propagar, ainda
que inconscientemente a expansão do culto ao demônio. E
dessa forma diversas seitas negras passaram a fazer uso desses
rituais. Tomando para si a marca nefasta da besta, e usufruindo
de tal legado, assinam sua própria sentença de morte, através
da perda completa da luz de suas almas, que por sua própria
permissão é doada aos habitantes das regiões sombrias do
cosmo... Ai de seus seguidores, posto que, para o benefício de
sua própria libertação, haverão de descer todos ao lago do fogo
sagrado... que a tudo purifica.
Complementando então, devemos concluir que os ritu-
ais mágicos de Abramelin, referem-se à comunicação interna
da alma com seu anjo guardião. Conquistando dessa forma, o
acesso aos portais mágicos internos, que nos levam a uma cone-
xão perfeita com nosso Cristo Interno e nosso Pai Celestial.
Eis o verdadeiro poder que a tudo cura e a todos encanta! “E
qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em
mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma grande
pedra de moinho e que fosse lançado ao mar. E se a tua mão te
escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado
do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, onde o verme não
morre e o fogo nunca se apaga. E se o teu pé te escandalizar,
corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo
dois pés, seres lançado no inferno, onde o verme não morre e o
fogo nunca se apaga. E, se o teu olho te escandalizar, lança-o
fora; melhor é para ti entrares no Reino de Deus com um só olho
do que, tendo dois olhos, ser lançado no fogo do inferno, onde o
verme não morre e o fogo nunca se apaga”. (Marcos 9: 42-48)
121