Page 126 - A PÉROLA SELVAGEM - A ave de rapina
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A PÉROLA SELVAGEM - A ave de rapina, por Luciano Du Valle
dar atenção especial a formação de um novo projeto estelar
que pudesse trazer mais LUZ às diversas raças que aqui se
instalaram. Foi então que decidiram sobre a descida de um dos
Patriarcas da raça Hiperbórea, e lhe deram o nome de Kalamun.
Este ser foi constituído, em seu código DNA, com filamentos de
configuração perfeita, com a fonte divina. Ele seria o elo de
ligação entre os deuses e as raças de superfície.
“Um coração repleto de Luz abençoará esta Terra Santa
quando o dia da tempestade chegar” - Essas palavras vieram
da boca da Cabocla Oxum. Jandira, sua filha, era provida de
riqueza, pois sua mãe não lhe negava sabedoria.
Todos se compunham à serviço de Jandira para pedir-lhe
que lhes desse o grandioso Tabernáculo dos deuses para tais
fins, que não compactuariam com a Luz Estelar, mas Jandira
na sabedoria de sua mãe, tempestuou a carne e o sangue dos
incrédulos da fé, pois não possuíam um coração formoso para
com o Altíssimo e Soberano Senhor, o grande advento de
um futuro tão próximo, o primogênito ao qual daria a luz nos
próximos 6 meses antes de sua morte.
Jandira sofria de males no espírito, quebrantado com o
sofrimento de um povo, que na sua ignorância assassinavam
bebês em oferendas a Xangô, um deus forte para eles no cum-
primento da justiça, mas não era isso que lhe falecia nos males do
espírito, faltava-lhe, acima de tudo, a compreensão por motivo
da gravidade na palavra mal criada: Porque de tantos medíocres
na estrada senão, de imediato, a cura pela melanina nos olhos do
coração da Alma?
Decidiu-se então manter os olhos abertos até o nascimento
de seu filho primogênito, o Grande e esperado Kalamun. A
congênese das raças partira para compor o grande Tabernáculo,
assim o Senhor de todos os elementos Sagrados, colaborou
reformando o título de soberano das raças hiperbóreas para o
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