Page 179 - DEUS É SOBERANO - A. W. Pink
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                 cumprirá  a  promessa  de  Deus,  confiemos  nEle,
                  andemos  em  comunhão  com  Ele;  a  cada  dia
                 descobriremos  de  novo  que  Ele  jamais  deixa  de
                  sustentar-nos e guiar-nos em todos os nossos caminhos.



          10. Oferece um Lugar de Descanso para o Coração

                 Muito  do  que  poderíamos  escrever  aqui  já  foi
          antecipado em outros subtítulos deste capítulo. Aquele que se
          assenta no trono celeste, Aquele que governa todas as nações
          e que determinou e agora regula todos os acontecimentos, os
          quais  Ele  agora  está  conduzindo,  é  um  Ser  infinito,  não
          somente  em  poder,  mas  também  em  sabedoria  e  bondade.
          Aquele que é Senhor sobre toda a criação também é Aquele
          que  foi  manifestado na carne  (1  Tm  3.16).  Ah!  Esse  é um
          tema sobre o qual nenhuma pena humana pode tratar à altura!
          A glória de Deus não consiste  somente no fato de  ser Ele o
          Altíssimo, e, sim, no seguinte: apesar de ser Ele tão sublime,
          desceu humildemente,  em amor, para levar sobre Si mesmo
          o fardo de suas criaturas culpadas, porque está escrito:  “Deus
          estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo” (2 Co 5.19);
          A igreja de Deus foi comprada com o seu próprio sangue (At
          20.28).  0 reino  divino  é estabelecido com base na graciosa
          auto-humilhação do próprio Rei.  Oh!  Maravilhosa cruz!  Por
          seu intermédio, Aquele que nela sofreu veio a ser não o Senhor
          de nosso destino (porque já o era),  mas o Senhor de nossos
          corações.  Portanto, não nos encurvamos em abjeto terror na
          presença do Soberano supremo,  e,  sim,  nos encurvamos em
          culto de adoração e clamamos:  “Digno é o Cordeiro, que foi
          morto,  de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e
          honra,  e glória,  e louvor”  (Ap 5.12).
                 Temos  aqui,  por  conseguinte,  a  refutação  daquela
          maldosa  acusação  de  que  a  doutrina  da  soberania  divina  é
          uma horrível calúnia contra Deus e perigosa demais para ser
          ensinada a seu povo.  Pode  ser  “horrível”  e  “perigosa” uma
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