Page 21 - Portifólio Final - Caso 5
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                  PLAT 5

                  APLICAÇÃO DO RACIOCÍNIO CLÍNICO


                         Neste  encontro,  aprendemos  sobre  o  processo  de  solução  dos  problemas
                  utilizando o raciocínio clínico como uma forma coesa de construção das ideias através

                  de etapas, para assim, estabelecer o diagnóstico mais provável.


                         O  primeiro  passo  para  solução  de  um  problema  clínico  é  a  captação  de
                  informações do paciente, registrando todos os sinais e sintomas encontrados, levando

                  em consideração informações de identidade do paciente, seu estado geral, e, quando
                  existente,  prontuários  anteriores.  Isso  é  chamado  de  conceito  inicial  do  paciente,

                  dando uma geral percepção da natureza do problema do paciente, servindo de base

                  para futuras investigações (RÉA-NETO, 1998).

                         Após elaboração do conceito inicial, as informações coletadas e a experiência

                  clínica dão base para formular uma série de hipóteses sobre a condição do paciente
                  através da heurística (RÉA-NETO, 1998). A medida em que mais informações são

                  coletadas, é feita a ponderação para adição e/ou descarte de hipóteses diagnósticas,

                  considerando  apenas  as  mais  capazes  de  explicar  o  conceito  inicial  (RÉA-NETO,
                  1998).


                         Obtemos  também  novas  informações  sobre  o  caso  clínico  da  Sra.  Maria,
                  contemplando melhor descrição dos sintomas e hábitos de vida.




                  ESTUDO DE CASO N° 5 – NOVAS INFORMAÇÕES


                  Sra. Maria, 28 anos, parda, dona de casa, separada, natural de São Mateus (Espírito

                  Santo), residente em uma fazenda próximo há Itabuna há 4 anos. Católica. Relata que
                  começou a sentir muito cansaço, sem vontade para realizar suas atividades do dia-a-

                  dia. Além disso, observou que em alguns momentos “era como se fosse desfalecer.”
                  (SIC). Ao ser questionada sobre as características do sintoma de cansaço, paciente

                  relata  que  não  tem  “forças”  ou  vontade  de  fazer  o  que  precisa  fazer.  Diz  que  se
                  pudesse permaneceria deitada durante todo o dia. Nega HAS e DM. Nega etilismo e

                  tabagismo.  Não  sabe  informar  história  de  doenças  familiares,  pois  foi  criada  por

                  “parentes”  distantes.  Ao  exame  físico  inicial  apresentou  bom  estado  geral,  lúcida,
                  orientada, afebril, acianótica, anictérica, corada e hidratada. Peso: 54kg. Altura: 1,69m.
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