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EGRÉGORA






                 Podemos  sintetizar esta palavra como a personalidade coletiva de uma organização
          tradicionalmente mística, esotérica ou fraternal.
                 Ela é a essência  que mantém a “unidade” das  chamadas  “escolas  de  mistério”,  em
          função da tradição, pois as mesmas  são guardiães da  “sabedoria”,  do “conhecimento” para
          o desenvolvimento espiritual e moral do homem.
                  Assim  sendo “Egrégora” se define com o “Assembléia de personalidades Terrestres
           e Supraterrestres, constituindo uma unidade hirarquizada e movida por um ideal”.
                  Dentro  da  nossa  Ordem  as  personalidades  Terrestres  são:  os  membros  ativos  de
           uma  Loja,  aqueles  que,  realmente,  participam  da  existência  da  “Ordem  Física”  e  que
           procuram se aperfeiçoar pelo estudo, pesquisa e prática dos ensinamentos  que os conduzem
           a por em uso na vida profana.
                  As personalidades  Supraterrestres  são os  membros  do “Alto  Conselho dos  Mestres
           Cósmicos,  ou  Invisíveis”,  principalmente  aqueles  que  estão  mais  especificamente
           encarregados da  Senda Oculta” e a nossa Ordem M açónica é responsável por uma delas.
                  A  unidade  hierarquizada  é  constituída  deste  Alto  Conselho  e  de  todos  os
           componentes da Loja,  cada qual em sua função pré-estabelecida.
           O  Ideal,  além  do  esoterismo  inerente  à  Ordem,  junta-se  à  Fraternidade,  Liberdade,
           Igualdade,  Tolerância  e  Beneficência.  Nestes  princípios  baseia-se  o  Espírito  M açónico  e
           todos os componentes de uma Loja deverão sempre palmilhar dentro destes princípios para
           que não haja interferência na  “Egrégora  Espiritual da  Loja”.
                  Quando  as  duas  personalidade  se  coadunam,   passam  a  constituir  uma  força
           psíquica  espiritual  de  considerável  poder  e  quando  há  total  disciplina  no  plano  físico  e
           unidade entre os membros da Loja se perpetua esta cristalização de força positiva.
                  Por isso é dever e responsabilidade de todos  zelar pela harmonia  dentro da  Loja ou
           da Ordem a que pertence.
                  N o  seio  da  ’ Egrégora”  cada  um prepara  o  seu  lugar;  se  um  Ir ..s e   harmoniza  com
           todos da Loja a que pertence ou  da  Ordem  que  escolheu,  a Egrégora espiritual  despertara z
           sua proteção e o mesmo colherá os frutos da sua participação na  “força  e unidade comum ”;
           se  for ao  contrário,  há  de  se  eliminar a  si  mesmo  ou  ser  rejeitado  pela  Egrégora,  e  muitas
           vezes os membros da Loja não se dão conta do seu afastamento.
                  O principal elo entre a  Egrégora visível  e a  invisível é a harmonia  que deverá  estai
           sempre  em  ressonância  total  até  formar  uma  “Pirâmide  Perfeita”,  pela  ação  da  Lealdade.
           Perseverança,  Dedicação  e  Unidade  e  o  cumprimento  do  que  nos  propusemos  quando  da
           nossa Iniciação.
                  A  unidade perfeita nos  eleva;  sem unidade não há  Egrégora,  sem  Egrégora não há
           Loja  Maçónica  ou  outra  qualquer  Ordem  Iniciática  e  que tudo  seja  ‘em baixo  como  é  en
           cima”  pois  só  assim  vibraremos  em  “cadeia  de  união”  com   o  G .A.D.U  no  seio  do  qua
           temos Vida, Evolução e Existência.  —                                   ________

                           " T r ^ n t ^ n ã U                 õ T t ã E e l I õ
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