Page 64 - memorias
P. 64
_ — -----— —- wv^iii^iti aòòuuas uu coziaas as carnes de
aves e de todos os animais, bem como a carne humana dos seus inimigos,
e de igual modo os peixes e os crocodilos.
Fazem vinho de milho. Todos os animais são diferentes dos nos
sos a não ser os porcos; e não são menos diferentes as aves, as árvores e
as ervas. Encontram-se aí os maiores crocodilos, não todavia tão ferozes
como na Etiópia, que também comem os homens: a pele presente deste
mostra o cordo de um verdadeiro crocodilo. A terra é cheia de bosques
espessos, de rios muito grandes e dele nos trouxeram os paus do Brasil e
os paus de canela e outros que pareciam de canela, bem como papagaios
de diferentes espécies.
Passados dois anos, uma outra armada do mesmo cristianíssimo
rei, destinada a esse fim, tendo seguido o litoral daquela terra por quase
700 léguas encontrou nos povos uma só língua batizou a muitos e, avan
çando para o sul, chegou até a altura do pólo antártico, a 53 graus, e
tendo encontrado grandes frios no mar voltou para a pátria.
Esta imagem, isto é, a daqueles homens e o presente crocodilo
manda o egrégio varão João Draba, para perpétua memória do rei sere
níssimo à capela do sangue de Cristo, fundada em Burges, na cidade da
Flandres, para louvor de Deus onipotente e da pátria, no ano da salvação
Ade 1503, no mês de maio.
^ w E eu, Valentim Fernandes de Morávia, tabelião público por ordem
do mesmo rei de Portugal, li a carta presente diante da régia majestade,
^ d e seus barões, supremos capitães e pilotos ou governadores de seus na-
jv to s da supracitada terra dos antípodas com o novo nome de terra de
j|Santa Cruz e todos unanimemente a confirmaram e eu coligi tudo isto
dum livro escrito por mim, mediante a narração de dois homens da terra
acima referida que tudo isto é verdadeiro pelo que vi e me relataram.
Em testemunho do que aponho aqui o meu sinal público, a 20 de
maio de 1503, por assim o ter escrito acima. Valentim Fernandes esta
carta em verdade etc.
9 * a e i n u i ( f t a u d e x i t e ^ te d e m e e a fa m a * , I q u e r 4 'S i a d i l é 4
ú n ic e fa U e , n e tfe /Uanetamcem & e s ttid ã e x e q i& t% a d a e m
d e u m c a x té * ie .
'K e lim ia x d e è é c u l e X X 0 , n e c e á ú á * ia e e a m u d a n ç a , d e
q u e , e x a c e x & a d a m e n te , a c u d a á e m a n ifa d a s 4 d m iu ã & ia ç á e 'S ia e ite is ia ;
a a lu d id a m u d a n ç a á e £ a q n e c e à ú á /tia /to s ta q u e , a fa u c e e fa u c e , a 'K a ç a e v á
á e & x e fa c ja n d e a e a titu d e e extedexaede S à ta d e ,
*?%: Çeáé