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Jornal da Academia, Ano XXX, No1 – julho-agosto de 2011

       Homenagem da AAML ao Acad. Ruy Lins




                                                               Filho de Milton Pessoa Lins e Nina Costa Lins, Ruy
                                                               Alberto Costa Lins nasceu em Manaus no dia 3 de
                                                               março  de  1934.  Estudou  no  Colégio  Dom  Bosco,
                                                               Ginásio  Amazonense  Pedro  II  e  na  Faculdade  de
                                                               Ciências  Econômicas  da  Universidade  Federal  do
                                                               Amazonas  (Ufam).  Mestre  em  Análise  Econômica
                                                               pelo  Conselho  Nacional  de  Economia,  integrou  o
                                                               Conselho Universitário, como fundador e instalador
                                                               da UA, depois Ufam. Professor por concurso público
                                                               da  instituição,  onde  se  aposentou,  foi  chefe  de
                                                               Departamento  Acadêmico  e  Diretor  da  Faculdade
                                                               de Ciências Econômicas. Recebeu  da Ufam o título
                                                               de Doutor Honoris Causa (1985).

                                                               Ruy  Lins  passou  para  o  Oriente  Eterno  às  4h  da
                                                               manhã  do  dia  30  de  abril  de  2010,  no  leito  do
                                                               Hospital  Beneficente  Portuguesa  de  Manaus,  aos
                                                               76 anos de idade. O economista, que passara por
                                                               uma  cirurgia  no  coração,  não  conseguiu  se
                                                               recuperar  por  conta  de  um  quadro  clínico  de
                                                               diabetes. Maçom e membro fundador da Academia
                                                               Amazonense  Maçônica  de  Letras  e  sua  morte
                                                               causou  tristeza  entre  seus  pares  e  irmãos  na
                                                               instituição.


       Ruy Lins foi detentor de várias condecorações estaduais e federais, dentre as quais se destaca a Ordem do
       Mérito do Estado do Amazonas, no grau de Comendador. Teve diversos trabalhos publicados, no formato de
       estudos especiais, monografias e livros. No setor público ocupou os seguintes cargos:

            Secretário Executivo da Comissão de Desenvolvimento Econômico do Estado do Amazonas (Codeama),
              em 1965);
            Secretário de Estado da Coordenação e Planejamento (1965-1966);
            Secretário-Geral da Junta Comercial do Amazonas (1967-1970);
            Secretário de Estado de Administração (1971);
            Superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), de 1979 a 1983;

        Membro efetivo e fundador da Academia Amazonense Maçônica de Letras (AAML), onde ocupava a cadeira
       no.  25,  cujo  patrono  é  Jorge  de  Moraes,  também  foi  sócio  efetivo  do  Instituto  Geográfico  e  Histórico  do
       Amazonas (IGHA), desde 1971, e da Academia Amazonense de Letras (AAL), desde 1985, tendo participado
       das diretorias destas instituições culturais. O presidente da AAL, José dos Santos Pereira Braga lembra que Ruy
       Lins participava da Academia de forma ativa, enfocando questões da Economia e da História.

       Seu  confrade  na  AAL,  o  acadêmico  Almir  Diniz  resume  suas  lembranças  de  Lins  num  verso  de  Gonçalves
       Crespo:  “Era  austero  e  sisudo”.  Lembra  ainda  que  ele  “Não  ria  por  pouca  coisa,  parecia  colocar  em  sua




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