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Thirst Project, um projeto para matar a sede
Desde o ano letivo 2019/2020 que a Escola Secundá-
ria Maria Amália Vaz de Carvalho abraçou o Thirst Project.
Inicialmente, foi a aluna Inês Pereira que, a convite da
professora de Geografia e adjunta da direção, Manuela
Santos, ficou como embaixadora do projeto.
O Thirst Project, criado em 2008, é uma organização
sem fins lucrativos e um movimento estudantil a nível
mundial que atua nas escolas, sensibilizando para o
stress hídrico mundial que hoje vivenciamos em várias
regiões do mundo. O objetivo deste projeto é acabar com
esse problema e ajudar aqueles que não têm acesso a
água.
Segundo a ONU, em 2019, eram cerca dois mil mi-
lhões aqueles sem acesso a este bem. Prevê-se que até
2050, se nada for feito, serão cinco mil milhões de pesso-
as.
De forma a combater este problema, o Thirst Project
criou um mecanismo que capta a água subterrânea. Ao
ser fornecida a uma comunidade, melhoram-se as condi-
ções de saúde, de alimentação, mas também a economia
local e a educação. Figura 1 - Trabalhos realizados pelas turmas de
Na saúde: o fornecimento de água reduz as taxas de artes no ano letivo 2019/2020
mortalidade e de mortalidade infantil em 80% e 90%, res-
petivamente. Ao mesmo tempo, diminuem os casos de
doenças provenientes de água contaminada, como a Sal-
monela, a Cólera e a Dengue.
Na educação: as mulheres ganham a possibilidade de
contribuir, de forma eficiente, para o sustento da família e
as crianças conseguem ir à escola, uma vez que em am-
bos os casos já não terão de caminhar 6 a 8 horas para
irem buscar água que, geralmente, está contaminada.
Thirst Project Portugal
O dinheiro para os furos (12 000€) provém de atividades
de angariações de fundos, da venda de merchandising e
de donativos de empresas e pessoas que apoiam o pro-
jeto.
Este projeto veio para Portugal em 2019. Foi, então, cria-
do o Thirst Project Portugal que se focou na ajuda ao
Reino de Essuatíni, um país entre Moçambique e África
do Sul. Hoje em dia, cerca de 75% da população do Rei-
no de Essuatíni já tem acesso a água, esperando-se atin-
gir a totalidade em 2022.
Figura 2 – Palestra com os delegados e
subdelegados da escola sobre o projeto
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