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Estrelas
Eles enterram pólen no grande jardim, junto com o pequeno pólen
que estava na sua boca, e magicamente, depois de enterrado,nasce
na sua lápide uma linda flor, sendo ela a mais colorida de todas,
indicando que ele deu cor no dia a dia de Deneb e Estelar, deixando
eles sempre alegres.
Voltando para casa, Deneb novamente abraça Estelar, e diz:
— Não sou a pessoa perfeita para dizer isso, mas agora que
somos só nos dois, vamos aproveitar o máximo, assim como Pólen
nos alegrou, nós alegraremos um ao outro, como uma forma de
agracimento a Pólen.
— Sim, ele foi e sempre será o nosso pequeno companheiro.
— Não é hora perfeita para isso mas, eu não posso voltar com
você com essa cara.
Deneb a abraça e da um beijo em sua testa, deixando Estelar
com um sorrisinho na cara.
O tempo passou, e aquele dia cada vez ficando mais próximo, até
que Deneb tem um pesadelo.
Ele sonhou que Estelar era levada embora, chorando desesperada
pois não sabia o porquê de ela estar indo, sem ela querer.
Ele, assustado levanta, e não consegue mais dormir depois de
aquilo.
Ele levanta e vai correndo até a casa da árvore, só que quando
chega lá, ele não encontra Estelar, e a procura por toda a parte.
Não encontrando ninguém, ele senta no chão e encosta sua
cabeça sobre o joelho, e começa a se culpar de tudo.
— Deneb?
Deneb levanta assustado, era Estelar, ela tinha acabado de voltar
do outro lada da floresta, ela tinha colhido algumas frutas.
Deneb a puxa e a abraça fortemente, deixando algumas frutas
caíram no chão (por sorte não foram todas).
— Por que não me avisou? Eu quase tive um ataque do coração
agora.
— Eu não sabia que você viria tão cedo para cá, então eu fui
colher algumas frutas para nós mesmos.
Deneb não soltava Estelar, ele a abraçava cada vez mais.
Depois de solta- lá, ela disse:
— Não precisa ter medo, esqueceu do nosso colar ?
Ela o beijou na bochecha, e os dois foram preparar seu café da
manhã.
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