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Estrelas
Deneb sobe em uma grande pedra e observa toda a floresta,
pensa, como será dali para frente, o que será dele, será que ele
sente algo diferente?
Quando ele estaria pronto para dizer a ela, dizer sobre ela, e que a
questão não é ela querer ou não querer, a questão é que o é destino
dela, o destino já traçado, portanto, se esconder, expremer seu
coração em uma caixinha menor ainda, para não ter espaço para
outros sentimentos, com medo de se machucar, mas que dói muito.
Anos se passam. Estelar já é maior de idade, está na quarta fase
de sua vida. Ela e Deneb estão mais próximos do que nunca.
Estelar está em uma confusão de sentimentos, ela desconfia de
algo, não que ela saiba o que, mas ela sente algo diferente.
Ela desce as escadas da casa da árvore, e espera por Deneb,
mesmo não tendo chamado por ele, mas ela sabe que ele vai vir.
Deneb chega, com as mãos para trás, chega e diz:
— Por que não me chamou?
— Eu sei que você vai vir. Disse Estelar, com um olhar meio
aborrecida.
— Não parece que queria me ver.
— Eu convivo com você todos os dias, você é o primeiro e o único,
meus sonhos são somente você, como você quer que eu não te
veja?
Deneb a escutou atentamente, e disse:
— Não sabia da parte dos sonhos.
— Eu disse isso?
Ele balançou a cabeça.
— Mas não era para eu ter dito, escapou.
— Foi bom saber.
Ele mostra a suas mãos, eram pequenas pedrinhas, e ela disse:
— Hum, pedras legais.
— Não são pedras, você vai ver.
Ela, chegou pertinho, e nem viu que tinha encostado nele, mas ele
não se importou.
— Espera, o que são isso?
As pedrinhas começaram a quebrar, e delas saíram minúsculo
passarinhos laranjas com um minúsculo brilhante na cabeça.
Estelar entrou em choque.
Os passarinhos saíram voando, e as pedrinhas viraram pó.
— Vou te explicar o que são.
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