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Estrelas
Essas pedrinhas são pares, únicos, não existem outras iguais a ela,
esses passarinhos, antes de nascer, são destinados a ficar junto, até
o fim, e essa pedrinha são um tipo de comunicação para eles, se eles
se perderem, essas pedrinhas guiarão um até o outro, para nunca se
separarem.
Estelar, não conseguia parar de olhar para ele, de tão comovida que
ficou, e ela perguntou:
— E como você os conseguiu?
— Não vou contar, vai perder a graça, o importante é que eu consegui
mostrar eles nascendo para você.
Deneb conseguiu tirar um sorriso do rosto de Estelar, mas ela ainda
queria falar com ele sobre um específico assunto.
— Deneb eu…
Pólen chega rapidamente, assustado, como se tivesse visto algo tão
estranho que nunca viu.
Estelar e Deneb rapidamente segue Pólen, que os leva um pouco
depois da entrada da floresta.
Quando eles se deparam, era um filhote de golden retriever, perdido
com uma pequena bolinha em sua boca.
— Oh não! Isso não é nada bom.
Disse Deneb.
— O que foi? É só um animalzinho estranho que eu não sei bem o que
é, mas é muito fofo por sinal.
— Isso significa que há humanos por perto, como isso foi acontecer? É
quase impossível.
— Mas por que “quase”? Então não era para você se assustar.
— É “quase” porque eu descobri agora que não é impossível, e outra,
só está o cachorro aqui, e ele é um animal, enfim, já deu para entender.
— Vamos adotar ele?
— Claro que não, se não o devolvermos, os seus donos o irão procurar,
assim poderão descobrir sobre a floresta, o que não é nem um pouco
bom.
— Tá bom então.
Disse Estelar, com um leve biquinho na boca.
— Não faz bico.
— Eu gostei dele, ele é diferente.
— Eu que sou diferente, não ele.
Estelar deu um leve sorrisinho maroto, e fez Deneb ficar um pimentão.
— Vamos, não vamos perder tempo.
Pólen também estava com ciúmes, de alguma forma, ele se
identificava com o animal, mas não conseguia compreender também.
— Ele é da mesma espécie do Pólen, só que mais simplificado.
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