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primeira força opera uma identificação do não-idêntico, ela é, portanto, um
       efeito da imaginação. É aí que repousa a existência dos conceitos, das
       formas, etc.

              "Leis da natureza". Simples relações de uma a outra e ao homem.


              O homem como medida das coisas, medida que se tornou acabada
       e firme. Desde que a imaginemos fluida e vacilante, cessa o rigor das leis
       da natureza. As leis da sensação — como núcleo das leis da natureza,
       mecânica dos movimentos. A crença no mundo exterior e no passado, na
       ciência da natureza.


              O que há de mais verdadeiro neste mundo: o amor, a religião e a
       arte. O primeiro, por meio de todas as dissimulações e de todos os
       disfarces, vê até no âmago o indivíduo que sofre e se compadece; e o
       último, como amor prático, consola a dor falando de outra dimensão do
       mundo e aprendendo a desprezá-lo. São as três potências ilógicas que se
       reconhecem como tais.


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              O acordo incondicional entre o lógico e o matemático não indica
       um cérebro, um órgão diretor que se destaca anormalmente — uma razão?
       uma alma? — É o perfeitamente subjetivo em virtude do qual somos
       homens. É a herança amalgamada da qual todos têm parte.


                                         179


              A ciência da natureza é a tomada de consciência de tudo o que
       possuímos hereditariamente, o registro das leis firmes e rígidas da
       sensação.


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              Não há instinto do conhecimento e da verdade, mas somente um
       instinto da crença na verdade; o conhecimento puro é destituído de instinto.
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