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GRUPO FATECAMP DE ENSINO
sensação injustificada de perigo iminente, insegurança e incerteza. De
origem intrapsíquica, difere do medo que é a resposta emocional a uma
ameaça ou risco conscientemente conhecido e, em geral, externo;
c) Medo: Terror, receio, inquietação que se diferencia da ansiedade, por
relacionar-se a objeto determinado;
d) Culpa: Transgressão, delinqüência;
e) Vazio interior: Consegue concentrar o pensamento em outra coisa. Não
tem força para agir e usar a mente em algum trabalho que não lembre o
ente querido.
f) Isolamento: Separação, segregação, só, solitário, afastar-se do convívio
social, ilhar-se;
g) Raiva: hidrofobia; fúria; ódio; aversão; esbravejar; debater-se
furiosamente; irar-se muito; estar ancioso; ameaçar;
h) Irritabilidade: Exasperação; nervosismo; zanga; amofinação;
capacidade de reagir a estímulos, excitações;
i) Esquecimento: Olvido, oblívio; omissão; descuido;
j) Falta de controle e de interesse aos negócios;
k) Solidão: Estado do que está só; insulamento; que foge da convivência;
que vive no ermo.
No texto anterior, a pobre mulher,
quando estava talvez se restaurando dos doze itens
acima, pela morte do marido, agora sofre outro
ataque destas doenças emocionais, com a morte de
seu único filho.
Antes de cicatrizar a ferida anterior,
agora tinha outra ferida, nova depressão, novo
medo, nova culpa, outro vazio interior, ainda maior,
com a perca de dois entes queridos.
A expressão emocional – o choro – é a
reação normal (Lc. 7v14), ele surge, e não pode ser
evitado, é um processo natural do ser humano.
EFEITOS SOCIAIS: O enlutado tem que
enfrentar uma nova identidade dentro do seu
grupo–solteiro de novo, casal sem filho, mãe-solteira, etc... Querem evitar os amigos,
lugares ou situações que podem lembrar o falecido.
EFEITOS PATOLÓGICOS: Estes
aparecem quando o luto é negado ou escondido,
incluem medo intenso, culpa intensa e isolamento. A
pessoa se sente desamparada e indefesa. Esta
reação é mais comum quando: a morte é
inesperada (súbita), o enlutado era completamente
dependente do falecido, houve um relacionamento
ambivalente (amor junto com ódio) entre os dois,
houve algo não terminado entre os dois (conflito não
resolvido, confissões não feitas, amor não
expressado), a causa da morte foi violenta, acidental
ou suicídio, e/ou a morte deixou o enlutado com
novos e difíceis desafios tais como, cuidando de
filhos pequenos ou dos negócios do outro.
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33 A 2033: OS 2000 ANOS DA IGREJA NA TERRA