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GRUPO FATECAMP DE ENSINO




              daquilo que ela lhe contar. Não desperdice o tempo das enfermeiras com conversas
              desnecessárias. O seu tempo é precioso;
                         43) Não dê água ou alimentos ao enfermo, sem
              antes falar com a enfermeira;
                         44) Tenha sempre uma postura ética em relação
              às confidências dos pacientes.
                         45) Os cultos nos hospitais e as devocionais em
              enfermarias devem constituir-se em  oportunidade  de
              consolação e salvação para aqueles  que assim  o
              desejarem. Não temos o direito de forçar o paciente a
              participar. A sua liberdade deve ser respeitada.  Os cultos
              devem ser simples, leves, com uma  mensagem breve,
              objetiva, consoladora. As canções devem ser de fácil aprendizado, melodiosas, com
              efeito terapêutico. Se possível,  leve cópias para os pacientes.  Tenha muito cuidado
              com a letra das canções;
                         46) Nos momentos  difíceis deste ministério de consolação e visitação
              hospitalar, entregue-se confiante nas mãos de Deus e prossiga, perseverante, em sua
              companhia.


                                  EVANGELIZANDO O ENFERMO
                                                        Você precisa conhecer o perfil de alguns grupos
                                             específicos e saiba o que sua mensagem deve ressaltar:
                                                        - CRIANÇAS - Para elas é penoso adoecer. O
                                             que  fazer? Abordar  a situação com naturalidade. Nesse
                                             caso, os pais ou familiares mais próximos são os que mais
                                             precisam de assistência espiritual em virtude do cansaço,
                                             do abatimento físico e emocional. Uma palavra de ânimo,
                                             conforto e consolação, mas, sobretudo, uma mensagem
                                             de fé e esperança no Senhor será oportuna. Lembre-lhes
                                             que Jesus ama as crianças e devem deixá-las aos
                                             cuidados do Senhor (Mt. 19vs13a15; Lc. 18vs15a17).
                         - JOVENS E ADOLESCENTES - O jovem é o ser humano que mais ama a
              vida. A enfermidade para ele é essencialmente traumática porque é contra o que ele
              espera da vida. Na  maioria das vezes,  vamos encontrá-lo revoltado, dificultando  o
              horário. Faz-se necessário uma atitude de muita compreensão e também habilidades.
              Ajude-o  a expressar  os sentimentos  negativos (todos) sem julgamento  e encarar as
              realidades de sua doença de maneira positiva (Lm. 3v27).
                         - ADULTOS - O medo de invalidez é bastante acentuado e essa perspectiva
              causa apreensão e depressão. Tal apreensão guarda um estreito relacionamento com
              as perdas. Perda de oportunidade,  de  um emprego, posição, liberdade e inclusive
              bens. Confiança em Deus é o remédio. fazê-lo entender que Deus está vivo e que tem
              o controle de  tudo pode trazer-lhe esperança e coragem  para enfrentar todos  os
              acontecimentos da vida. Ele supre todas as nossas necessidades (Sl. 24; Fp. 4v19).
                         - IDOSOS - A doença na velhice é problemática; significa, além da mudança
              de status, diminuição de desempenho, perda de poder, dependência. Enfermidade na
              velhice é igual a solidão, intensificada pelas  fraquezas da idade e a  debilidade  da
              própria doença. Ensinar que o amor e cuidado de Deus por seu povo não diminuem
              com o tempo ou passar dos anos (Is. 46v4).


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                             33 A 2033: OS 2000 ANOS DA IGREJA NA TERRA
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