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GRUPO FATECAMP DE ENSINO




                         28) Mostre interesse, sem no entanto exagerar. Deixe de lado a curiosidade,
              que certamente levará o paciente à humilhação ou à irritação;
                         29) Não invada  a intimidade alheia. O
              paciente mesmo decidirá até onde se revelará para
              você;
                         30) Use a sua voz para curar, transmitir
              amor, consolo; não para ferir ou magoar;
                         31) Tenha  muito  tato e respeite  as
              opiniões religiosas divergentes;
                         32) Não seja autoritário com o paciente;
                         33) Caso o enfermo lhe faça alguma
              confissão de culpa, não emita julgamento.  Você  é
              mensageiro do amor de Deus, e não da
              condenação. Escute abertamente, sem julgar, sem
              condenar;
                         34) Preste verdadeira atenção  às palavras, aos gestos  e à  expressão
              corporal do enfermo.  A escuta atenta e silenciosa estimula o outro a se comunicar.
              Indiferença  e  desatenção inibem o paciente a  expressar-se com naturalidade.
              Escutando o paciente, você o ajuda a eliminar ou aliviar a sua solidão. Você supre a
                                                   necessidade que ele tem de desabafar;
                                                              35) Muitas vezes, o paciente  faz
                                                   desabafos contra  familiares, enfermeiras,  médicos.
                                                   Ouça-o com respeito e atenção, sem, porém, instigar
                                                   ou fomentar;
                                                              36) Em todos os seus contatos com  o
                                                   paciente, procure escutá-lo além das palavras, além
                                                   das perguntas. Os olhos, as mãos, o rosto, o corpo,
                                                   os gestos, a voz, o silêncio são portadores de
                                                   mensagens muito importantes e significativas;
                                                              37) Não tenha medo do silêncio. Aprenda
              a captar o seu significado. O silêncio – como a palavra – pode ocultar ou revelar, cobrir
              ou descobrir;
                         38) A própria Bíblia nos ensina que há "tempo de estar calado e tempo de
              falar" (Ec. 3v7). Jesus nos diz: "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça" (Mt. 13v9);
                         39) Lembre-se: se o sofrimento é inevitável, é possível evitar que as
              pessoas sofram sós;
                         40)  Tenha empatia! "Calce os sapatos do
              paciente", e você sentirá onde eles apertam, onde estão
              dando calo, onde estão muito  folgados...  Procure entrar
              em sua pele. Coloque-se no lugar do paciente para
              conseguir entender o que ele está sentindo;
                         41) A visita do médico é muito aguardada pelo
              paciente. Caso você esteja com o  paciente, quando o
              médico chegar, peça licença para se retirar, e volte
              depois. Não devemos quebrar a intimidade que deve
              existir entre o médico e o seu paciente. Só permaneça no
              quarto, caso o médico e o paciente lhe pedirem para ficar;
                         42) Se você sentir necessidade de falar com a
              enfermeira sobre o paciente, então guarde confidência

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