Page 32 - livro o quarto selo
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GRUPO J ONHMAX
Celina não poderia deixar isso acontecer, as armas das
feras não poderia cair em mãos erradas.
-Não posso fazer isso, como saberíamos se vocês não
iriam nos atacar, teremos que acreditar na palavra de
ambos.
O homem a encara.
-Tudo bem, mas terão que pagar pela estadia.
-Muito obrigada, vou avisar os outros.
Celina passa pela multidão os olhares eram de curiosi-
dade, entra no balão, Felix fica a sua frente.
-Como foi?
-Vão nos deixar ficar essa noite.
Felix olha para Angelina, era verdade aquele velho tei- -Ótimo é só o que precisamos.
moso sabia que estava ferido gravemente, escondeu tudo René levantasse, estava sentado em um baú encostado no
para poder nos ajudar. beiral do balão, ele fala num tom baixo.
-Acima de tudo ele era leal á seus amigos... Descanse em -Mas o que farão quando souberem que somos bruxos?
paz velho amigo. -Nada René, temos um acordo não faremos nada com
Felix fala ao mesmo tempo em que o corpo do mago eles e nem eles a nós.
Menfy pego fogo, todos se afastam. A Chama consome Celina fala saindo do balão, os ânimos estavam exaltados,
rapidamente o corpo, uma fumaça branca sai do meio procuram um lugar para ficarem, encontram uma tav-
do fogo passa perto de todos e sobe sumindo no ar, eles erna que hospedava uma velha senhora os leva para seus
retornam para o balão, o duende puxa a corda novamente quartos, o cheiro forte de mofo indicava que há muito
levanta vou, Susan puxa Felix para um canto mais afasta- tempo ninguém se hospedava ali.
do. -Todos tentem descansar, depois almoçaremos, não sa-
-Felix eu sei que todos estão tristes, mas temos que seguir iam da taverna não queremos que eles pensem que esta-
com a viagem. mos espionando ou coisa assim.
-Hoje não Susan, temos que descansar ou será em vão Vanuza entra em seu quarto uma menina ajeitava a cama,
tudo que já fizemos. distraída ela, se assusta, Vanuza olha o talismã Rúnico
-Na onde passaremos a noite? que a menina trazia no pescoço, conhecia muito bem
-Na aldeia. era usado para afastar forças negativas e proteger contra
-Mas ninguém nos quer lá. inimigos.
-Não se preocupe, Celina é uma excelente mediadora. -Aqui na aldeia vocês são atacados por alguém?
O duende olhava para Angelina, ela estava tão triste ele A menina olha para Vanuza assustada.
caminha em sua direção. -Olha, eu não devia dizer isso, mas, passem o dia, á tarde,
-Quando eu ficava triste, sempre ia para a cachoeira olha mas á noite saião da aldeia.
as águas caindo isso me acalmava, mas o importante é -Mas por quê?
que sempre a dor vai diminuindo. A velha senhora entra no quarto, olha para a menina com
Ela olha para ele parecia sincero. um olhar desaprovador.
-Obrigada, pela as pessoas que gosto tenho quer ser forte. -Vamos Carla tem muita coisa para fazer na cozinha.
O balão chega a seu destino a aldeia, os aldeãos se aglom- -Ta senhora Zilda.
eram ao redor, Celina desse e procura o homem de antes. A menina com a cabeça baixar segue a velha senhora,
-Me procura. Vanuza sabia que a menina estava com medo de alguma
Ele sai de dentro da multidão, ele estava desta vez com coisa, e a estava lhe alertando sobre algo perigoso, só
outros armados. precisava descobrir do que a menina tinha medo, na hora
-Sim, não tem necessidade de vocês terem medo de nós. do almoço todos estavam à mesa, os olhares das outras
-Não temos medo de vocês, só protegemos todos da al- pessoas chegavam a ser insuportável.
deia.
-Perdemos um amigo, só queremos um lugar para des-
cansar, depois partiremos.
O homem olha para ela como se estive analisando a
questão, um dos que estava com ele fala alguma coisa
para ele.
-Tudo bem, mas suas armas devem ficar conosco.
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