Page 32 - autopropulsionado
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                   Em 22 de janeiro de 2007 seria finalmente concluída a total mecanização do GAC,

            com a receção de mais quatro obuses provenientes dos EUA e com a transferência para
            Santa Margarida dos dois que se encontravam na EPA.

                   Neste  mesmo  ano  vir-se-ia  a  registar  um  marco  na  intenção  de  aumentar  a

            capacidade operacional do GAC, com a receção do Sistema Automático de Comando e
            Controlo (SACC) com base no Advanced Field Artillery Tactical Data System (AFATDS) dos

            EUA.
                   Este era um desiderato já antigo

            na  AC  do  EP,  por  se  constituir  numa

            ferramenta  fundamental  no  atual
            ambiente  operacional,  pois  permite

            fazer a integração do Apoio de Fogos no

            campo  de  batalha,  bem  como  uma
            melhor sincronização do mesmo com as

            restantes unidades. O SACC possibilita a

            condução  da  Direção  do  Tiro  de  AC,
            dado  que  equipa  os  órgãos  que

            executam     as    várias   tarefas   de   Figura 25 – Introdução do SACC no GAC 15.5 AP em 2006
                                                                   Fonte: (Arquivo GAC 15.5 AP)
            planeamento,  coordenação  e  execução
            do Apoio de Fogos. O cálculo automático do tiro e a sua transmissão por via digital para

            as unidades de tiro é bastante superior em relação aos procedimentos tradicionais que

            até então vinham sido executados. A utilização do SACC proporciona uma mais completa
            e melhor integração do apoio de fogos com a força apoiada, pois consegue, de forma mais

            célere,  responder  às  necessidades  da  mesma,  através  da  integração  deste  sistema  no
            Sistema de Informação e Comunicações Tático (SIC-T) .
                                                                   18














            18  Este sistema visa dotar as unidades da componente operacional de meios de comunicações e sistemas de
            informação com vista à adaptação e integração do conceito de Guerra Centrada em Rede (Network Centric
            Warfare)  permitindo  aos  diversos  escalões  terem  uma  visão  comum  do  campo  de  batalha  (Common
            Operational Picture), permanentemente atualizada, essencial para a avaliação das operações e do comando
            e controlo das mesmas.
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