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Negócio e Estratégia
           Impacto do COVID-19 no Sector do Transporte e


           na TIEL




                                                                    Estamos ainda a ser confrontados com uma
                                                                    nova realidade trazida pela pandemia do
                                                                    Covid-19 e que acarretou profundos danos no
                                                                    nosso sector, o de transporte de mercadorias.
                                                                    Nem    todas  as  tipologias  de  transporte
                                                                    sofreram o mesmo impacto. Em termos globais
                                                                    e comparativamente com 2019 a TIEL sofreu
                                                                    um decréscimo global superior a 30% da sua
                                                                    faturação em virtude da pandemia.





           Se numa primeira fase o comportamento de queda do transporte
           foi global, posteriormente foi-se assistindo a uma gradual
           recuperação em algumas tipologias de transportes, tais como a
           Carga Geral, os Resíduos Hospitalares e no transporte de GPL e
           GNL.

           Atualmente assiste-se a uma franca melhoria todavia ainda muito
           longe dos níveis económico-financeiros em iguais períodos
           homólogos. As duas principais preocupações de momento a nível
           financeiro são: i) o impacto financeiro resultante destes últimos 3
           meses de quase paragem da nossa vida enquanto sociedade e que
           terá de ser suportado pelas empresas e ii) a robustez desta
           recuperação económica.






                                                  Não podemos esquecer que todos os cenários macroeconómicos
                                                  são muito cautelosos quanto à retoma económica quer a nível
                                                  nacional quer a nível internacional e associados à grande fragilidade
                                                  financeira que quase todas as empresas atravessam neste momento
                                                  poderão comprometer todos os cenários que se perspetivem no
                                                  curto prazo.
                                                  É certo que já atravessamos outras crises financeiras no passado e
                                                  todas elas foram superadas, no entanto nenhuma com a magnitude
                                                  desta que ainda vivemos. Mas temos de ser resilientes e ter
                                                  esperança que tudo se resolverá, como diz a sabedoria popular, a
                                                  esperança é sempre a última a morrer.




                                                                                                 Nelson Guerreiro
                                                                                       Dept. Administrativo e Financeiro











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