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SOLUÇÕES ANESTÉSICAS NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA
Faça essas duas perguntas a qualquer cirurgião dentista e os resultados lhe
surpreenderão:
1) Qual o anestésico que você mais utiliza em seu consultório?
2) Por que?
Boa parte citará a nome comercial da solução anestésica e possivelmente
terão dificuldade em dizer o nome exato do sal anestésico, sua concentração
bem como a do vasoconstritor. Quanto ao por que, boa parte terá justificativa
"não científicas" para a escolha da solução em questão.
Por que um cirurgião dentista não teria o interesse em conhecer a fundo a
droga que mais utiliza em sua rotina diária? A resposta é: estão aprisionados
na zona de conforto. O resultado tido como "aceitável" está bom para ele
porque não exige pensar e estudar, com isso, ele deixa de otimizar sua prática
e, apesar de trabalhar com excelência no seu procedimento odontológico,
pode estar pecando no controle de dor e satisfação dos seus pacientes.
Estando nessa posição você vira presa fácil para as opiniões alheias (na
maioria das vezes infundadas) e passa a acreditar em fórmulas mágicas, como
por exemplo, pensam que a articaína é a salvação para todo caso e ainda
reproduzem o seguinte comentário: “com articaína a anestesia sempre pega”!
O preço do desconhecimento sobre como age e qual o anestésico mais
recomendado para cada caso promove desde recorrentes casos de dor
excessiva ao anestesiar ou falhas anestésicas até mesmo situações
extremamente graves.
Soluções Anestésicas na Prática Odontológica 2