Page 16 - Teatros de Lisboa
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Breve referência histórica ao início do Teatro em Lisboa


                  Maioria dos Teatros de Lisboa, activos entre o século XVIII e finais do século XIX






               1733 - “Theatro do Bairro Alto” - destruído, pelo sismo de 1755. Depois de reconstruído reabriu em 1765.
               1735 - “Academia da Trindade”, no Bairro Alto no actual Largo Rafael Bordallo Pinheiro.
               1737 - Theatro da Ajuda”.
               1738 -“Theatro Novo”, nos terrenos dos Condes da Ericeira, onde viria a instalar-se o “Theatro da Rua dos
                      Condes”, depois destruído pelo  terramoto de 1755.
               1753 - “Sala das Embaixadas” - Teatrinho do Paço da Ribeira da Casa da Índia.
               1755  -“Theatro Ópera do  Tejo”  ou “Real Casa da  Ópera” inaugurado em 31 de Março. Foi, igualmente,
                      destruído pelo terramoto de 1 de Novembro de 1755.
               1761 - “Casa da Ópera do Pátio do Conde De Soure”, vulgo “Theatro do Bairro Alto”. Para uns o  terceiro com
                      este nome, para outros o segundo.
               1765 - “Theatro da Rua dos Condes”. Demolido em 1882 deu lugar a outra sala de seu nome “Theatro  Chalet”
                      da Rua dos Condes.
               1767 - “Theatro da Graça”.
               1782 -“Theatro do Salitre” - Erguido na junto da Praça de Touros com o mesmo nome. Depois de mudar de
                      nome para “Theatro das Variedades Dramáticas", foi demolido em 1879.
               1793 - “Theatro de São Carlos” inaugurado em 30 de Junho.
               1812 - “Theatro Pinturesco e Mechanico” . Fechou  em 1833.
               1815 - “Theatro do Pátio do Patriarca”, vulgo “Teatro do Bairro Alto”. Para uns o quarto com este nome, para
                      outros o terceiro.
               1820 - “Theatro de Thalia” ou “Theatro das Laranjeiras” na “Quinta das Laranjeiras” e propriedade do Conde
                      de     Farrobo.
               1846 - “Theatro Nacional D. Maria II”.
               1846 - “Theatro do Gymnasio”, na Rua Nova da Trindade.
               1849 - “Theatro de D. Fernando”, na Rua de Santa Justa.
               1852 - “Theatro do Gymnasio”. Este veio substituir o que abriu em 1846 Viria a sofrer um incêndio em 1921 e
                      foi demolido e substituído pelo novo em 1925.
               1852 - “Theatro do Calvário”, no Largo do Calvário em Alcântara.
               1865 - “Theatro do Príncipe Real”, ex-“Salão Meyerbeer” e que por sua vez ex-“Salão Wauxhall”.
               1867 - “Theatro da Trindade”, na Rua Nova da Trindade.
               1870 - “Theatro Taborda”, na Costa do Castelo.
               1880 - “Theatro do Rato”, ao Largo do Rato. Depois de destruído por um incêndio, encerrou em 1906.
               1880 - “Theatro Luís de Camões”, na Calçada da Ajuda.
               1883 - “Theatro Chalet” da Rua dos Condes, no lugar do 2º “Theatro da Rua dos Condes” (1770-1882) e  que,
                      em  daria  lugar ao “Theatro (Novo) da Rua dos Condes”, em 1888.
               1885 - “Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul”.
               1885 - “Chalet Dramático” na Rua das Amoreiras.
               1886 - “Sociedade de Recreio Dramático”.
               1887 - “Real Colyseu de Lisboa”, na Rua da Palma.
               1887 - “Theatro Terpsichore”, na Rua da Conceição.
               1888 - “Theatro Avenida”. Foi destruído por um incêndio em 1967.
               1888 -“Theatro (Novo) da Rua dos Condes”, erguido por Francisco Grandella. Foi demolido em 1951 para dar
                      lugar ao Cinema Condes.
               1890 - “Clube Estefânia”.
               1890 - “Colyseu dos Recreios”, na Rua das Portas de Santo Antão.
               1890 - “Theatro d’Alegria”.
               1894 - “Theatro Rainha D. Amellia”.
               1895 - “Apolo”, em Alcântara.









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