Page 257 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

           Autores
           PRINC          APRES            CPF                             Nome                                                               Instituição
               x        x    052.609.053-77  Maria das Dores Silva Rodrigues  Faculdade do Vale do Jaguaribe
                             058.055.663-89  Dalila Vitória da Silva Santos  Faculdade do Vale do Jaguaribe
                             604.471.973-12  Ítalo Lopes da Silva     Faculdade do Vale do Jaguaribe
                             056.849.933-62  Sabrina Silva Cruz       Faculdade do Vale do Jaguaribe
                             062.734.713-47  Joicy Rodrigues de Oliveira e Silva  Faculdade do Vale do Jaguaribe
                             966.887.263-00  Priscila França de Araújo  Faculdade do Vale do Jaguaribe
           Resumo
           Introdução: A humanização do parto é uma das diferentes ações que integram a Política Nacional de Humanização, desenvolvida pela
           Organização Mundial de Saúde, cuja premissa é o atendimento humanizado aos usuários do Sistema Único de Saúde, reduzindo
           as taxas de cesáreas e de mortalidade materna. A enfermagem atua proporcionando a mulher, durante o parto, maior segurança
           e conforto, sempre com uma escuta ativa e atenciosa. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem sobre a
           assistência ao parto humanizado. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem  qualitativa, do tipo relato de experiência,
           desenvolvido por acadêmicos durante o estágio supervisionado 1 do curso de enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe,
           realizado no mês de maio de 2018 na cidade de Aracati-CE em uma maternidade filantrópica. Resultados: Sabe-se que a vivência da
           parturição é única para cada mulher, independente do número de partos. Nessa situação a parturiente está na sua segunda gestação, no
           qual seu primeiro parto foi cesariana e o segundo optou-se por parto vaginal, desmistificando a ideia de permanecer sempre com parto
           cesariana devido parto anterior. Realizamos assistência ao parto no qual o objetivo da equipe de enfermagem era fazer com que aquele
           momento fosse mais confortável possível. A experiência foi de grande relevância, pois realizamos estratégias não farmacológicas para o
           alívio da dor (banho de chuveiro, massagens, dieta liquida, estímulos de movimentos corporais e outros cuidados) constatando sua eficácia.
           Após o período expulsivo, o vínculo mãe e filho foram reforçados por meio do contato pele a pele e foi estimulada a amamentação.
           Observou-se que a parturiente se sentiu segura e confortável com a equipe e a presença do pai trouxe mais encorajamento e apoio.
           Tais situações nos proporcionou a elaboração de um plano de cuidados holísticos, contemplando a individualidade de cada sujeito.
           Considerações Finais: Concluímos que a qualidade da atenção humanizada à mulher, ao recém-nascido e a seus familiares é um esforço
           integrado e sinérgico, para ofertar serviços que garantam o acolhimento, informações e aconselhamento com competência profissional. A
           participação da enfermagem no processo de trabalho de parto proporciona fundamentalmente satisfação à parturiente, portanto, devemos
           buscar estratégias que garantam a implementação das políticas publicas voltadas ao binômio mãe-bebê como direito a assistência a saúde
           de qualidade.
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