Page 260 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           A TECNOLOGIA DA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA O BENEFÍCIO DA COMUNIDADE

           Autores
           PRINC          APRES            CPF                             Nome                                                               Instituição
               x        x    034.232.433-09  Thamires Sales Macedo    Universidade Estadual Vale do Acaraú
                             043.534.563-00  Carlos Romualdo de Carvalho e   Secretaria da Saúde de Sobral
           Resumo
           INTRODUÇÃO: O processo de estratificação de risco da população faz parte dos macroprocessos básicos preconizados para o trabalho no
           âmbito da Atenção Primária a Saúde (APS), em relação às condições crônicas não agudizadas é central na regulação
           assistencial porque permite identificar pessoas e grupos com necessidades de saúde semelhantes que devem ser atendidos por
           tecnologias e recursos específicos. OBJETIVO: Relatar a experiência dos ligantes da Liga de Enfermagem em Saúde da Família (LESF)
           acerca da estratificação de risco utilizados em hipertensos e diabéticos. METODOLOGIA: Estudo de caráter descritivo do tipo relato de
           experiência desenvolvido a partir da realização da estratificação de risco em hipertensos e diabéticos da área adstrita de um Centro de
           Saúde da Família (CSF), zona urbana, Sobral/CE, em abril de 2018, com observação participante juntamente com a enfermeira do
           CSF, Agente Comunitária de Saúde (ACS), internas da enfermagem e ligantes. RESULTADOS: Foi possível identificar as gradações de
           risco, priorizar situações de maior urgência e evitar, ou postergar, o aparecimento de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes
           através do acompanhamento desses usuários pelo serviço. Nesse processo, perceberem-se alguns benefícios para a comunidade:
           a) aproximar o usuário do CSF, fazendo com que estes não procurem somente com a agudização da doença, mas, também,
           para cuidar e prevenir; b) atualizar exames, caso necessário ser encaminhado para especialistas; c) acompanhar a medicação
           utilizada e adequá-la quanto a sua utilização diária; d) subsidiar ações de promoção à saúde baseadas na equidade e na priorização,
           sugerindo mudanças no estilo de vida. CONCLUSÃO: A experiência como ligante nesse processo foi fundamental para o fortalecimento de
           vínculos com a comunidade, assim como a aquisição de novos conhecimentos. Para tanto, faz-se necessário o conhecimento dos recursos
           internos (materiais, emocionais, culturais e valores) e externos (rede de apoio), do contexto profissional, da organização do trabalho, dos
           resultados esperados, das necessidades a serem atendidas, dos critérios de desempenho, dentre outros. Tal conhecimento poderá
           favorecer o desenvolvimento de uma consciência crítica e o planejamento de uma assistência que conte com a participação da equipe, do
           indivíduo e da família. Dessa forma, percebeu-se a necessidade de expansão para outros grupos prioritários como crianças, pacientes de
           saúde mental, adolescentes.
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