Page 567 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: O USO DA MUSICOTERAPIA COMO PRÁTICA DA AMPLIAÇÃO E
INTEGRALIDADE NO GRUPO DE TRANSTORNOS LEVES.
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 035.956.613-89 LORENA FALCÃO LIMA ESF MARIA HILDERLENE DE ALMEIDA SILVA
005.099.943-50 MARIA IÊDA DA SILVA ESF MARIA HILDERLENE ALMEIDA DA SILVA
051.475.413-30 CLAUDIVANIA ALVES BELMINO NASF/PREFEITURA MUNICIPAL DE HORIZONTE
495.711.923-68 SIRLEY MOURA GADELHA NASF/PREFEITURA MUNICIPAL DE HORIZONTE
169.495.603-20 INÊS AMARAL COORDENACÃO DA ESF/ PREFEITURA MUNICIPAL
Resumo
Introdução: A Política Nacional da Saúde Mental nº 10.216/2011 visa garantir os direitos às pessoas com doença/transtorno
mental. Em 2003, o documento "Saúde Mental e Atenção Básica: o vínculo e diálogo necessário" priorizou o apoio matricial como forma
de organização das ações de Saúde Mental junto à Atenção Básica. Neste sentido, o profissional de saúde tem buscado ampliar e integrar
a saúde mental nas suas práticas na Atenção Básica. O uso de metodologia ativas e lúdicas, como a musicoterapia, promove um campo de
práticas e produções de novos cuidados em saúde mental, sendo exigido dessas melhorias da assistência, a ampliação do acesso para
essas pessoas. Objetivo: Relatar a experiência do uso da musicoterapia como prática de ampliação e integralidade do cuidado à Saúde
Mental na Atenção Básica. Metodologia: Trata-se de um Relato de Experiência, no qual foi realizado com base na musicoterapia, como
método adotado em um dos encontros quinzenais, no mês de maio de 2018, no grupo de saúde mental de uma equipe de Estratégia de
Saúde da Família do município de Horizonte-Ce, com a participação e apoio do núcleo de Atenção à Saúde da Família e Centro de
Atenção Psicossocial. A música escolhida foi "Trem-Bala" da cantora Ana Vilela. Após o canto da música em grupo, foi feito uma análise
em roda de grupo, acerca das temáticas abordadas na letra. Resultados: A partir da leitura de cada verso da música, discutiu-se as
fortalezas da vida, com foco em situações da infância de cada um, sendo resgatado pessoas e momentos importantes para a evolução de
cada um, da forma de valores e crenças. A base familiar foi muito ressaltada pelos usuários, para o reabilitação psicossocial, a
intersetorialidade com a rede de atenção mental, permitiu acessibilidade e integralidade no cuidado. A musicoterapia foi avaliada pelos
usuários como um método factível, interessante e de fácil compreensão para se discutir a promoção da cidadania dos usuários e a
construção de autonomia possível de usuários e familiares. Considerações Finais: O uso da musicoterapia da Atenção Básica reforça a
concretização da uma prática assistencial ampliada e integral na saúde mental. É necessário que as equipes deste serviço assumam seu
papel estruturante na rede de cuidados, construindo novas concepções, pautadas nas necessidades e subjetividades que envolvem os
usuários que buscam o serviço primando por articular a rede de serviço e as práticas promocionais e preventivas da saúde Mental.