Page 850 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
TERRITORIALIZAÇÃO COMO PROCESSO DE TRABALHO DE RESIDENTES NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 054.516.313-79 MARIA TATIANE SILVA FERREIRA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA
606.167.373-60 MIKE DOUGLAS LOPES FERNANDES Escola de Saúde Pública do Ceará
039.517.363-99 FRANCISCO MARDONES DOS EERsNcAolDaOde Saúde Pública do Ceará
035.939.423-05 JAKIVÂNIA SOUSA DOS ANJOS Escola de Saúde Pública
032.416.903-50 FRANCISCO BRENNO SOARES NETsEcSola de Saúde Publica do Ceará
036.592.653-14 ROSEANNE ALMEIDA DE CASTRO Escola de Saúde Pública
035.968.233-23 KAREN MATOS TIMBÓ Escola de Saúde Pública do Ceará
Resumo
INTRODUÇÃO: A Atenção Primária à Saúde possui como característica o trabalho em equipe com ações voltadas para
populações de territórios definidos. Para que as atividades da Estratégia de Saúde da Família aconteçam em sua totalidade, é preciso que
a equipe conheça a população adscrita do território e que pertence a uma área delimitada que será beneficiada com o serviço. Dessa
forma, a equipe poderá traçar o perfil dessa clientela com base nas características e peculiaridades apresentadas em cada território,
visando à organização do serviço ofertado, de modo integral e equânime. Assim, entende-se o processo de territorialização como
sendo contínuo e essencial para a compreensão da dinâmica da população e suas singularidades e fundamental na estruturação da
assistência prestada. OBJETIVO: Relatar a territorialização como processo de trabalho de residentes na Atenção Primária à Saúde.
METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado pelos residentes da Residência Integrada em Saúde (Turma V) da Escola
de Saúde Pública do Ceará, realizado no território adscrito de três equipes de saúde da família, a saber: Dourado, Aningas e Tanques,
zona rural do município de Horizonte/CE, durante o período de vinte e seis de março à quatro de maio de 2018. Como
estratégias de territorialização foram utilizadas visitas domiciliares e institucionais, acompanhadas pelos Agentes Comunitários de
Saúde e preceptores, além de oficinas realizadas com a comunidade. RESULTADOS: O processo de territorialização nos possibilitou
conhecer contexto de vida da população, as singularidades de cada comunidade, sua cultura, suas fragilidades, como também, as
potencialidades de cada território. A territorialização nos possibilita um olhar para além do sistema operacional de saúde, que amplia a
lógica do cuidado e fomenta um trabalho direcionado a integralidade do sujeito. Além disso, pudemos observar ainda, os determinantes
e condicionantes em saúde que caracterizam a comunidade, além dos aspectos da dinâmica de funcionamento dos equipamentos
e o modo de organização da assistência. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conhecer e compreender a dinâmica estabelecida no
território e as relações nele vividas é essencial para a construção de uma rede de saúde eficiente que reflita as necessidades
da população. Dessa forma, torna-se indispensável o processo de territorialização,uma vez que leva em consideração todos os vetores
desse território que é vivo e contínuo.