Page 853 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
UMA ANÁLISE MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE SOBRE A ACESSIBILIDADE DE UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE PÚBLICA
DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 784.925.303-59 Rose Barbosa de Sousa Nogueira Escola de Saúde Pública do Ceará
009.993.042-08 Jamilia Soares de Farias ESP
458.567.703-82 Antônia Veríssimo Holanda UBS
026.245.393-28 Brena Dielle Anastacio de Sousa ESP
028.660.013-70 Luis Rocildo Caracas Vieira de Souza ESP
022.148.943-65 Ítalo Alexandrino Gonçalves Loiola ESP
045.725.263-46 Nara Bezerra Custódio Mota ESP
637.750.693-72 Janaína Cavalcante Gonçalves ESP
370.165.043-87 Antonio Charles de Oliveira Nogueira ESP
Resumo
Introdução: A acessibilidade dos cadeirantes e das pessoas com mobilidade reduzida é essencial para que os mesmos tenham
participação social, autonomia e independência nas diversas atividades humanas, como o trabalho, educação, lazer e o cuidado da saúde.
No entanto, para realizá-las, é preciso garantir o direito de acesso e cidadania, respeitando potencialidades e limitações. Na
atenção a saúde é fundamental que os usuários e profissionais de saúde estejam atentos a garantia de direitos sobre o acesso
do serviço, no sentido de agirem como fiscalizadores das leis e sua efetivação para fins da justiça social. A Residência Integrada em
Saúde - RIS da Escola de Saúde Pública do Ceará - ESP do município de Tauá - CE propõe-se realizar uma análise da acessibilidade
de uma Unidade Básica de Saúde - UBS. Objetivo: Realizar uma análise sobre as condições da acessibilidade arquitetônica de
uma UBS pertencente ao território de abrangência da RIS. Metodologia: Este estudo utiliza como método a análise qualitativa e
foi realizado em maio de 2018. Verificaram-se medidas de portas, rampas, utilização de barras, sinalizações e mobiliário e sua coerência
junto a norma da NBR 9050/ 2004. Resultados: De acordo com a análise realizada percebeu-se pouca efetivação da NBR 9050 de
acessibilidade. A rampa de entrada apresenta inclinação muito elevada, falta de corrimão, piso em monobloco, desnível do início da rampa;
ausência de sinalização para deficiente visual no piso, ausência de banheiro adaptado e barras nos corredores, sendo os mesmos
estreitos; desnível dos pisos nas portas dos consultórios e degrau no acesso a copa; e mobiliário ocupando espaço nos corredores de
modo a impossibilitar a circulação. Foi observado adequação da larguras das portas dos consultórios em conformidade com o mínimo
aceitável, no entanto em outras dependências da unidade as portas não estão de acordo com o padrão recomendado pela lei da
acessibilidade. Considerações finais: Vários são os fatores que negligenciam o direito de ir e vir no serviço de saúde supracitado,
tornando-se um desafio. As barreiras arquitetônicas são identificadas em um degrau, uma porta estreita, a falta de corrimão e
banheiro não adaptado. As leis de acessibilidade apresentam-se ainda recente na história das leis brasileiras. sendo
compreensível sua pouca efetivação, porém não aceitável o negligenciamento dos direitos básicos do ser humano. Logo, faz-se
necessário maior discussão político-social para a garantia de direitos.

