Page 81 - Veranigmas

-Vamos à delegacia verificar se já há algum suspeito.

Fomos lá. Descobrimos que já estavam investigando o Face The Dog,
um traficante de armas brancas e que tinham visto nas ultimas ligações do

celular de Renata. Interrogamos o delinquente e ele disse, depois de muita
insistência, “eu forneci a faca e o punhal”.

Depois disso, os policiais tiveram que soltá-lo, pois não havia
flagrante. E não conseguimos o nome do criminoso.

Fomos ao laboratório da doutora Jane uma especialista de
datiloscopia. Demos as amostras de vidro e depois esperamos até ela falar:

- Não descobri nada!

Então fomos embora investigar a casa da vítima. Ouvimos falar que
um senhor trabalhava de caseiro para o Marildo, o homem que foi
assassinado, até que Renata falou para o caseiro:

- Boa tarde, senhor. Podemos fazer algumas perguntas?

- Claro, entrem!

Entramos no quarto dele e vimos gotas vermelhas pelo chão.

- O que são essas manchas no chão? É sangue?!

- Não, é ketchup, até agora pouco estava comendo hot-dog.

- Ah é... Então prove! – disse Renata desconfiada.

Ele abriu o armário e pegou uma batata frita esfregou a no chão, deu
uma mordida, esfregou de novo e ofereceu a minha parceira. Ela recusou

porque percebeu pelo cheiro de ketchup que não era sangue.

Saímos do quartinho e então fomos investigar a casa. Entramos pela
cozinha e quando fomos para a sala percebemos que a casa estava escura,
tentamos acender o interruptor e não ligou. Tentamos novamente em outro

cômodo e não aconteceu nada.

- Parece que a casa está sem luz – disse Renata.

- É. Ela está sem luz faz um tempo. Acho que não pagaram a conta de

energia.

- Hum... Exatamente como eu pensava. Olhe para o teto e vocês
verão. – indicou a detetive.

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