Page 83 - Veranigmas
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- Tire isso da cabeça já!
- Está ok!
Ao tirar a caixa da cabeça o caseiro se surpreendeu em ver a esposa
do patrão. Não entendia porque ela estava escondida ali.
- Dona Samira! Por que a senhora está aqui?
- Isso mesmo, nos conte porque está aqui e desse jeito – emendou
Renata na pergunta.
- Estou desnorteada. Muito abalada com a morte do meu marido.
- Para de enrolação e conte logo! O que está acontecendo? Você tem
algo a ver com o crime?
Samira começa a chorar e contar aos detetives e ao caseiro o que
ocorreu:
- Comecei a desconfiar do meu marido porque ele chegava em casa
cheio de marcas de batom no rosto. Além disso, sua roupa tinha um cheiro
diferente. Naquele dia ele saiu de casa com Sarah, uma amiga minha de
infância que nos ajudava na cozinha, para levá-la até o ponto de ônibus.
Então decidi segui-los. Ele não a deixou no local combinado. Os dois foram
para aquele hotel.
- E o que a senhora fez? – perguntei curioso.
- Fui ao encontro de um amigo que poderia me fornecer armas
brancas. E peguei com ele uma faca e um punhal. Voltei para o hotel,
descobri o quarto que estavam e subi até o sexto andar. Coloquei um
plástico na mão para não deixar marcas de digitais, quebrei o espelho e
matei os dois com o caco de vidro. Coloquei a faca na mão de Sarah e um
punhal no peito dela para pensarem que ela tinha feito tudo!
- Samira, precisaremos que nos acompanhe até a delegacia para
contar tudo aos policiais.
Então Samira pegou uma faca e avançou no José.
Foi nessa hora que a polícia chegou com o chamado do amigável
vizinho Sr.Hobinson. Samira ficou assustada e errou o golpe no José. Ele
deu um chute na barriga dela, ela gritou e em seguida ela desmaiou.
Chegou a polícia e perguntou:
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