Page 78 - Veranigmas
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difícil para o laboratorista e o médico porque nós ficamos rondando o
hospital inteiro.
- Também, descobrimos que ele era um homem muito importante e
trabalhava aqui no melhor hospital da cidade – completei a fala de Lauren.
- Ah sim, ele era o chefe aqui. – comentou Gerry.
- Continuando... achamos a pistola com digitais no centro cirúrgico e
pedimos para o laboratorista analisá-las. Quando estávamos entrando na
sala sentimos um cheiro forte. Recebemos o resultado, saiu que as digitais
pertenciam a enfermeira, mas ela declarou que havia sido falsificado.
Falou que quem havia falsificado era o próprio laboratorista. Voltamos ao
hospital para verificar as câmeras de segurança. As câmeras haviam sido
desligadas durante o crime. E por isso descobrimos o crime.
- Como? E como vocês explicam as gotas de sangue, as ferramentas,
a sala bagunçada e o resto das pistas...
- As gotas de sangue são do próprio laboratorista que ele foi furar o
tubo que continha soro e furou o dedo. As ferramentas não serviram para
nada, só para nos confundir. A sala inteira estava bagunçada porque ele
queria encontrar um lugar para esconder a pistola que o assassino matou
o sr. Harrison.
- Então, quem matou o sr. Harrison foram o médico novato David e
o laboratorista?
- Obviamente!
- E qual o motivo?
- O que os motivou foi o sr. Harrison ter muito dinheiro e ser um
médico muito importante. Eles tinham inveja e ganância.
- E a enfermeira? – perguntou o policial.
- Ah, sim, claro. Encontramos uma carta ao lado do corpo dela que
dizia para a enfermeira se encontrar com David, o médico novato, às 17h.
Seu marido descobriu quando estavam planejando a morte do sr. Harrison
que havia sido traído, mas não conversou com seu colega de crime. E só
agora, quando viu a carta, é que teve a coragem de matar sua esposa.