Page 74 - Veranigmas
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debaixo do travesseiro que estava na sala de cirurgia em que o paciente
morreu.
- Claro! Eu faço para vocês, só vai demorar um pouco, posso
entregar a tarde?
- Sim, claro. Estaremos aqui às 15 horas. – falei ansiosa.
- Ótimo! – com simpatia disse o laboratorista.
No início da tarde voltamos ao hospital. Quando estávamos
entrando, ouvimos vozes perto do laboratório. Eu já ia falando, quando
Lauren sussurrou:
- Shhhhhhhhhhh!
A voz de repente parou. Chegamos a porta do laboratório e
sentimos um cheiro muito forte. Abrimos a porta e ...
- O que vocês estão fazendo aqui? – perguntou o laboratorista.
- Viemos um pouco mais cedo – eu falei – o exame está pronto?
- Ah! Sim. Está aqui.
Abrimos o envelope e vimos que as digitais que estavam na pistola
pertenciam a enfermeira. Decidimos chamá-la para tomar um café.
Estávamos saindo do hospital quando o policial nos avisa:
- Desconfiamos da enfermeira. Ela era a única que tinha acesso à
sala quando nos chamou. E estava dentro da sala.
Estávamos esperando a enfermeira na lanchonete quando
descobrimos que as gotas de sangue ao lado da maca não eram da
paciente, e sim da enfermeira.
- Ela está vindo – disse Lauren quando viu que a enfermeira estava a
caminho.
A enfermeira chegou se sentou e ela disse:
- Olá meu nome é Marry, você que é a detetive Lauren?
- Sim, sou eu. E essa é minha assistente Emily, podemos conversar
com você?
- Sim, claro. Sobre o quê?