Page 71 - Veranigmas

senão iriam ligar para a polícia, mas Wu imediatamente disse: “Acalmem-se!

Acalmem-se! Nós viemos auxiliar vocês.”

E as pessoas que estavam nas redondezas se acalmaram, mas indagaram quem
éramos nós, e respondemos que éramos detetives. Eles questionaram um pouco,

mas depois de um tempo eles viram que os policiais da cidade nos receberam.

Quando entramos no hospital os policiais nos levaram à cena do crime. Lá
tinham esteiras flutuantes para nós não tocarmos na cena. Usamos nosso scanner de

digitais, mas ele não encontrou nem uma digital e não conseguimos descobrir quem
foi culpado, pois logo o scanner explodiu.

Nós estávamos pensando em outro jeito fácil de descobrir mais rastros, mas o

único jeito foi usar à moda antiga, com lupa 2.0, de 2054. Vimos as bitucas de cigarro
e chamamos um especialista em DNA, o Henry.

Ele achou nas bitucas o DNA de Halls Iasgo, que era um fumante, e lá fomos
nós interrogá-lo. Logo vimos que ele não fez nada. “Eu juro que não fiz nada! Aliás eu

não posso entrar no hospital, eu sou vigiado o tempo inteiro. Pode até perguntar
para o meu superior, seu nome é Unidade 17.”

Então lá fomos nós. Perguntamos para um segurança de dentro do nosocômio

onde poderíamos encontrar imagens gravadas das entradas do hospital e ele disse
que estava na torre 12, mas as imagens registradas por ele estavam no computador
quântico, no pen drive 16w. Então nós corremos para o computador, pegamos o pen

drive e o conectamos em nosso monitor portátil. E lá, fato. Ele não havia feito nada. E
essa foi correria que tivemos que fazer para apenas encontrar as imagens registradas
pela Unidade 17... bom, menos um suspeito. Halls de fato não era um criminoso.

– Wu, ficou uma dúvida na minha cabeça, como que Emily não gritou quando
ela foi forçada a ir ao depósito do hospital?

– Genial, meu caro Peter! Temos que investigar o corpo dela para ver porque

ela não gritou. Ela talvez tenha se suicidado...

– Talvez...

Fomos investigar o corpo dela. E pelo o que vimos, com o nosso 101000101 –
um aparelho que detecta se a pessoa está drogada, morta, saudável etc. – ela havia

ingerido uma droga que a fez ficar fora de consciência, o que explica ela ter ido para
o depósito do nosocômio completamente inconsciente e por isso não ter gritado.
Mas... quem a levou para lá? E essas gotas de sangue?

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