Page 66 - Veranigmas
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- Boa noite! Não estou podendo falar agora, estou ocupado com o jantar e os
funcionários faltaram. Podemos conversar depois?
- Ah, desculpe. Voltamos depois do jantar. O cheiro está ótimo...
- Obrigado! – sua fala é interrompida por um ataque de tosse – Oh, me
desculpem... Estou com uma tosse de inverno.
- Cuide-se! – disse, Johnny.
Deixamos a cozinha e voltamos para o quarto 123. Olhamos novamente as
marcas de sangue. Johnny deitou no chão e começou a olhar o sangue perto da porta.
De repente, deu um grito:
- Catarroooo!!!
- Que susto! O que foi? – eu perguntei apavorada.
- Esse sangue provavelmente é de uma pessoa com tuberculose.
- Como você sabe?
- Encontrei pequenas marcas de catarro ao redor do sangue.
- Que nojo... Mas... Tyson estava com a saúde perfeita antes de morrer...
- Exatamente, Mônica! Outra pessoa, com alguma doença, esteve por aqui. Este
sangue não é de Tyson.
Estava muito suspeito esse sangue então decidimos voltar para a cozinha, para
conversar com aquele cozinheiro estranho.
Ao chegarmos à cozinha, conseguimos enxergar o cozinheiro lavando a louça.
- Olá novamente cozinheiro! – disse Johnny.
- Olá! - falou o cozinheiro.
- Então, podemos conversar um pouco? Somos da polícia e estamos
entrevistando funcionários sobre o caso do assassinato. – eu expliquei.
- Bom, então vamos lá! – o cozinheiro respondeu alegremente.
Sentamos em uma mesa e começamos a interrogá-lo:
- Qual é seu nome? – perguntou meu amigo ao cozinheiro do hotel.
- Meu nome é Alferd! E o de vocês?
- Nós somos Mônica e Johnny. – apresentei meu amigo e eu para ele.
De repente o cozinheiro começou a tossir novamente. E usou um lenço para
expelir o muco.
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