Page 62 - Veranigmas
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Luis Fernando Granato Giangrande                             Pedro K Ferros


                  Tudo começou em 24 de agosto de 2016 em um dia chuvoso em São Paulo.

                  Meu parceiro Johnny Lee Cebola me mostrou o jornal do dia:

                  - Veja o que está escrito no jornal Mônica!


                  A manchete era assim: “Ontem a noite um grande cirurgião morreu assassinado.
           Por  enquanto  a  polícia  só  sabe  que  foi  com  uma  faca  que  alguém  o  matou”.
           Continuando a leitura fiquei sabendo que o nome da vítima era Tayson e em seu carro

           tinha bitucas de cigarro. Ah, e que em seu histórico no hospital ele não fumava.

                  - Mônica, acho que daqui a pouco a polícia vai ligar para nós!

                  - Oba!!! Eu estou muito feliz por que é meu primeiro caso!

                  Depois de um longo papo com a polícia Johnny resolve ir para a cena do crime.


                  Entramos  no  metrô  Fradique  e  esperei  ansiosamente  para  saber  mais  de  meu
           primeiro caso.

                  Johnny olhou para mim e disse:


                  - Mônica, eu acho que é um dos casos mais difíceis de minha vida e olha que já
           estou 30 anos trabalhando com a polícia. Eu sei bem o que você está passando hoje. Eu
           já passei por isso.


                  Quando entramos no vagão da linha amarela, fomos direção ao Butantã.

                  - O que eu sei por enquanto Mônica é que a vítima morreu quinze para meia noite
           e não houve barulho nenhum.


                  Quando chegamos ao Butantã já eram seis da tarde, pegamos um táxi e fomos
           direto para o hotel Ibis.

                  Ao chegarmos ao hotel e eu já estava com um pouco de medo. Logo a polícia nos

           recebeu.

                  Às oito da noite e começamos a investigar o caso. O policial nos chamou para
           investigar o carro do médico Tyson. Aproximamo-nos do carro de Tyson e percebemos
           que dentro dele tinha bitucas de cigarro.


                  -  Que  estranho,  não?!  Na  ficha  de  trabalho  dele  no  hospital  fala  que  ele  não
           fuma! – exclamou o policial.



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